Mais de 2,8 milhões de paraibanos irão às urnas neste domingo (7) escolher os próximos governantes e os representantes do estado no Senado, Câmara Federal e Assembleia Legislativa. Apesar da facilidade de interação com os candidatos através de várias plataformas, entre elas a internet, uma parte da população não conhece a fundo quem são os postulantes e nem muito menos o que eles defendem em suas propostas.
Este ano cinco candidatos concorrem ao Governo da Paraíba. Desse total, apenas uma mulher disputa o pleito.
Pensando em ajudar a escolha do eleitor paraibano, o Portal Correio traz um breve histórico de todos com trajetória e propostas para comandar o estado pelos próximos quatro anos.
A ordem dos candidatos e suas ideias serão elencadas por ordem alfabética. É só clicar em cima das propostas e conhecer os projetos de cada um.
Em sua primeira disputa eleitoral, João Azevêdo tem no governador Ricardo Coutinho (PSB) seu maior cabo eleitoral. Azevêdo, inclusive, foi tido como ‘supersecretário de Ricardo, nos quase oito anos à frente de cargos considerados estratégicos em sua administração no Governo do Estado.
A sua carta-proposta tem 55 páginas e trata de vários assuntos divididos em três eixos. Entre os temas abordados, estão os mais básicos, e não menos complexos, como Educação, Habitação, Saúde e Segurança Pública. Além disso, Meio Ambiente, Mobilidade Urbana e Políticas Públicas para Mulheres também se destacam.
Em sua quarta disputa como candidato a governador, José Maranhão já governou a Paraíba por três oportunidades. Vice de Antônio Mariz em 1995, Maranhão assumiu o Palácio da Redenção após a morte do titular. O emedebista se acosta em propostas já elaboradas em suas gestões passadas que são dissertadas em 86 páginas e se baseiam em quatro premissas.
Maranhão lembra na carta-proposta de obras de Recursos Hídricos, como construção de barragens e sistemas adutores. Ele também fala em Desenvolvimento Sustentável, Tecnologia, Transportes, Inclusão Social, Empreendedorismo, Qualidade de Vida, Saneamento Básico e Mobilidade Urbana.
O candidato do PV, Lucélio Cartaxo, vai para a sua segunda disputa eleitoral. Em 2014, disputou o Senado e ficou em 2º lugar na disputa com mais de 520 mil votos. Nos seis eixos, das 57 páginas de carta-proposta apresentada, Lucélio fala que Paraíba deve crescer por inteiro e aposta no que ele chama de âncoras regionais, que descentralizem os serviços e potencializem as vocações locais.
O candidato diz que vai inaugurar uma nova forma de fazer gestão pensando nas pessoas com mais diálogo, parceria com os municípios e transparência. Também fala em projetos para a Educação, Juventude, Empreendedorismo, Qualificação, Regionalização e Infraestrutura.
A candidata do PSTU, professora Rama Dantas, já disputou outras duas eleições na Paraíba. Em 2014, tentou o Senado, mas acabou em 7º lugar com 1.461 votos. Já em 2016, Rama disputou uma vaga na Câmara Municipal de João Pessoa e obteve 75 votos. A socialista tem defendido uma ‘revolução no voto’.
Em sua carta-proposta, apresentada em 10 páginas, afirma que “as eleições são o terreno da burguesia”. Acrescenta ainda que, ao contrário do que teoricamente deve ser o processo eleitoral, ele é “antidemocrático fraudulento, no qual impera o privilégio o tempo de TV e rios de dinheiro de banqueiros e grandes empresários para os partidos que governam há muito tempo”. Rama aposta em áreas como moradia para os trabalhadores, igualdade salarial para funções iguais e no combate ao racismo e a homofobia.
O candidato do PSOL, Tárcio Teixeira, tenta pela 2ª vez se eleger para o Palácio da Redenção. Nas eleições passadas, Tárcio recebeu 8.849 votos e acabou em 5º na disputa. Em 2016, o candidato também concorreu à Câmara Municipal de João Pessoa, terminando o pleito com 915 votos.
Assim como o número que carrega do partido, Tárcio apresentou suas propostas em 50 páginas. O candidato argumenta que os projetos elencados partiram das vivências individuais e coletivas dos participantes em seus respectivos espaços de atuação, o que resultou neste documento. Tárcio, entre outras áreas, vê como importante investir da desprivatização do estado, em órgãos de fiscalização e controle e aposta no orçamento e liberdade, na renúncia fiscal, Segurança e Educação.