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Famílias são retiradas de área que será parque

A construção do Parque Ecológico do Sanhauá, que vai ocupar uma área da margem do rio Sanhauá, em João Pessoa, vai promover a retirada de cerca de 160 famílias que ocupam a comunidade Porto do Capim, no Centro Histórico da Capital.

A desocupação deve acontecer a parti das 9h desta quinta-feira (21) e foi debatida na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).

Segundo o vereador Tibério Limeira, é preciso diálogo entre a prefeitura e os moradores para encontrar uma solução e definir para onde essas pessoas vão ser realocadas ou se elas irão receber auxílio-moradia.

“A Prefeitura emitiu, cordialmente, uma ordem de despejo, a partir de uma medida administrativa que pede a desocupação voluntária, em até 48 horas, dos imóveis da comunidade do Porto do Capim. Na realidade, só quem pode despejar é a Justiça, a partir de uma ação de reintegração de posse. Defendo que a desocupação possa ocorrer, com diálogo e respeito. No entanto, que não seja para forçar moradores a saírem de suas casas para receber um auxílio moradia de R$ 200, o que não dá para pagar aluguel em local algum, ou serem deslocados para morar ‘do outro lado da cidade’”, defendeu Tibério Limeira.

O Parque

Conforme a Prefeitura de João Pessoa, a área onde será instalada o Parque servirá como um novo local de lazer para a população e diminuirá a depredação ambiental ao rio Sanhauá

Detalhes sobre o projeto e o destino das famílias que moram na região serão divulgados na manhã desta quinta durante assinatura da ordem de serviço das obras.

*Com informações de Beto Pessoa, do jornal CORREIO

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