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Saúde investiga suspeita de morte por H1N1

A Secretaria Estadual de Saúde da Paraíba (SES) está investigando a morte de uma pessoa que poderia estar infectada pelo vírus H1N1. De acordo com o órgão, a pessoa poderia ter contraído o vírus e morrido em decorrência das complicações. Além dela, outra pessoa também pode ter sido infectada, mas não morreu.

*A matéria foi atualizada no dia 12/04/2018 às 9h06 após a Secretaria Estadual de Saúde esclarecer que o caso ainda está em investigação.

A SES que revelou ainda que outros 14 casos de pacientes suspeitos de terem sido infectados com o vírus Influenza (tipo A e outros) continuam em investigação. De acordo com a SES, 19 pessoas foram infectadas pelo vírus em 2017, e destes, seis casos evoluíram para óbito.

Os sintomas causados pelo vírus H1N1 se assemelham muito a uma gripe comum, só que são mais fortes, conforme explicou o pneumologista Sebastião Costa. “São cinco dias de febre muito alta, dor nas articulações, indisposição, tosse”, enumerou.

Segundo ele, o problema não é a gripe em si e sim as complicações que podem advir dela, principalmente em pacientes que têm o sistema imunológico comprometido. Pacientes renais crônicos, com asma, diabetes e cardiopatias estão mais sujeitos aos desdobramentos da doença, assim como crianças com menos de dois anos e idosos com mais de 60.

“A virose tem uma tendência de reduzir a imunidade, a secreção atrai bactérias, assim como a necrose celular. Isso pode levar a complicações como bronquite, pneumonia (que é mais grave) ou síndrome respiratória aguda, que deriva do próprio H1N1”, esclareceu o médico.

Para alertar as pessoas sobre a prevenção e vacinação contra a influenza no dia 23 começa a 20ª campanha de vacinação começando pela imunização de gestantes e trabalhadores de saúde. Para os demais grupos prioritários a vacinação começa no dia 7 de maio.

Campanha

Os grupos prioritários para a vacinação são indivíduos com 60 anos de idade ou mais; crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos de idade; as gestantes e as puérperas (até 45 dias após o parto); os trabalhadores de saúde; os povos indígenas; os grupos portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais; os adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas; a população privada de liberdade; os funcionários do sistema prisional e os professores das escolas públicas e privadas.

O público-alvo a ser vacinado é de aproximadamente 1.070.000 pessoas. As vacinas, que serão enviadas pelo Ministério da Saúde de maneira fracionada durante os meses de abril, maio e junho, estarão disponíveis nas salas de vacinas nos 223 municípios do Estado. Serão distribuídas 1.176.700 doses na Paraíba.

A gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES-PB, Izabel Sarmento, explicou que a vacina é feita à partir da investigação dos casos das Unidades Sentinelas. “Temos Unidades Sentinelas na Oceania, Hospital Edson Ramalho e no Hospital do Valentina”.

As Sentinelas são coletas feitas semanalmente e encaminhadas para o laboratório de referência. “À partir daí, a gente sabe o que circula durante o ano no estado da Paraíba. A vacina é produzida anualmente a partir da investigação do que circula em cada estado”, disse.

*Texto de Bárbara Wanderley, do Jornal Correio da Paraíba

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