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CRM-PB interdita UPA de Bayeux por não ter médicos suficientes

Conforme a equipe de fiscalização do órgão, unidade tem dois médicos para atender diariamente 180 pacientes, o que dá média de um paciente atendido a cada oito minutos
UPA Bayeux
(Foto: Divulgação/CRM-PB)

O Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) interditou eticamente o trabalho dos médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Bayeux, na Grande João Pessoa.

O Conselho constatou em fiscalização realizada nesta quarta-feira (10) que a quantidade de médicos da UPA não é suficiente para atender a demanda.

Conforme a equipe de fiscalização do CRM-PB, há dois médicos para atender diariamente 180 pacientes – portanto, são 90 pacientes para cada médico atender em um turno de 12 horas, o que daria uma média de um paciente a cada oito minutos.

“Conforme Resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), um médico deve atender um paciente a cada 20 minutos, no mínimo. Uma quantidade acima disso coloca em risco o atendimento, a vida do paciente. A avaliação não tem como ser feita de forma coerente”, afirma o diretor de fiscalização do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

Ele acrescentou que, no início do ano, houve demissão de médicos da UPA, o que agravou ainda mais a situação.

A interdição ética do trabalho dos médicos começa nesta quinta-feira (11) e perdurará até que as inconformidades apresentadas pelo CRM-PB sejam sanadas pela gestão municipal.

Resposta da Prefeitura

A Prefeitura de Bayeux afirmou em nota enviada ao Portal Correio que solicitou ao CRM-PB o relatório técnico da interdição para que, em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde, possa cumprir com as exigências estabelecidas pela fiscalização.

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