A equipe de defesa do médico pediatra, Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável, afirmou que vai recorrer do pedido de prisão determinado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB). “Dr. Fernando não representa nenhum risco à ordem pública, muito menos para a instrução criminal, que já se encerrou”, disse em nota.
O pediatra segue foragido desde o dia 05 de novembro, quando o TJPB juntamente com o Ministério Público decretou a prisão preventiva, e entrou para a lista dos criminosos mais procurados pela justiça da Paraíba.
O inquérito policial aponta uma padronização na forma do médico agir para praticar os abusos. Diversas denúncias evidenciaram que Fernando Cunha Lima tinha o hábito de entregar a recita médica no inicio da consulta. De acordo com os pais das crianças, a letra do pediatra é muito difícil de ler, e enquanto eles estariam tentando ler a receita, supostamente aconteciam os abusos.
Outra mãe relatou que o médico agia com brincadeiras para trazer mais confiabilidade para os pais e para as crianças. Essa mãe, também em entrevista, afirmou que por se tratar de médico ia criando confiança, apesar dos comportamentos estranhos “Mas depois de tudo o que aconteceu, eu percebi que a minha filha sempre se contraía todas as vezes que ele ia examiná-la”, afirmou.
O caso veio à tona, após a mãe de uma criança de nove anos denunciar o crime de abuso sexual praticado contra a filha. Após essa denúncia, diversas famílias também prestaram depoimento contra o pediatra.
Uma das denúncias, foi feita pela própria sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, que afirmou em entrevista à TV Correio, que sofreu abuso do tio há mais de 30 anos.
Ela contou, em detalhes, que o caso aconteceu quando eles estavam na casa de praia do tio, no ano de 1991.
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