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Lula consegue saída temporária para ir a velório do neto

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva conseguiu autorização da Justiça para sair temporariamente da prisão e ir ao velório do neto. No pedido feito à Justiça, a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sugeriu um acordo para que ele pudesse comparecer ao enterro de Arthur Araújo Lula da Silva, 7 anos, que morreu nesta sexta-feira (1º).

A autorização foi concedida com base na Lei de Execução Penal, que estabelece a previsão de saída temporária de presos para velórios e enterros de familiares, incluindo descendentes.

“Pontue-se, ainda, que a Defesa técnica do Peticionário poderá acordar com a Autoridade Policial ou com quem este E. Juízo venha a determinar providências específicas que eventualmente sejam necessárias para assegurar sua presença no velório e funeral de seu neto. Compromete-se, desde logo, por exemplo, a não divulgar qualquer informação relativa ao trajeto que será realizado pelo Peticionário”.

Segundo informações da Agência Estado, a Polícia Federal foi informada da morte de Arthur e já trabalha com a possibilidade da defesa do ex-presidente obter o direito de ele ir ao velório.

Morte do irmão

É o segundo parente próximo que Lula perdeu neste ano. Em 29 de janeiro, Genival Inácio da Silva, um de seus irmãos, morreu aos 79 anos, vítima de um câncer no pulmão. Genival era conhecido como “Vavá” e, assim como Lula, também foi metalúrgico.

Na ocasião, o ex-presidente, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para cumprir pena de 12 anos e 1 mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá, pediu autorização à Justiça para ir ao velório de Vavá, em São Bernardo (SP).

Após o pedido ter sido negado pelo desembargador do TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) Leandro Paulsen, a defesa de Lula recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), e, 20 minutos antes do enterro, o presidente da Corte, Dias Toffoli, autorizou a saída do ex-presidente para se encontrar com familiares em uma base militar de São Bernardo. Lula, no entanto, acabou se recusando a sair da prisão.

Em nota, o PT declarou na ocasião: “A decisão do Supremo Tribunal Federal, reconhecendo o direito legal de Lula, chegou tarde demais para que ele acompanhasse o sepultamento do irmão mais velho”. O partido do ex-presidente ainda disse que “a perseguição ao ex-presidente Lula não tem fim e neste episódio rebaixou-se ao nível da crueldade e da vingança”.

*Com R7

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