As vítimas de estupros dentro de uma escola particular de João Pessoa teriam todas idades entre 8 e 10 anos. Duas delas já estão com a investigação concluída; outras duas ainda estão sob apuração das autoridades. As informações foram prestadas pela delegada Joana D’Arc Sampaio, da Polícia Civil, nesta terça-feira (12).
À TV Correio, a delegada negou que algum adolescente tenha sido detido por engano e confirmou que um, dos quatro investigados, ainda não havia sido localizado até o começo da tarde desta terça-feira (12). Todos os suspeitos envolvidos no caso teriam sido reconhecidos por vítimas.
Conforme a delegada, à TV Correio, os adolescentes praticavam os abusos normalmente em duplas e no horário das aulas. Eles pediam para ir ao banheiro em horários marcados e o caso só começou a ser descoberto a partir de uma professora que enviou comunicado aos pais de um aluno sobre essas idas constantes ao sanitário.
Ela explicou que uma das vítimas que prestou depoimento achava que o zelador iria fazer algo para defender as crianças abusadas, mas ocorria o contrário. Além de impedir acesso ao banheiro no momento dos crimes, ele cometia os estupros também.
Ela pediu ao Ministério Público a prisão preventiva do suspeito, mas a Justiça entendeu que ele não deveria ser preso e determinou medidas cautelares. Apesar disso, o processo está em andamento até que o ex-funcionário da escola seja julgado.
Mais detalhes do caso não são divulgados oficialmente porque ele corre em segredo de Justiça. O Geo Tambaú divulgou nota na qual afirma que está colaborando com as autoridades para apuração de todos os fatos.
Três adolescentes, com idades de 13, 14 e 17 anos, foram apreendidos na manhã dessa segunda-feira (11), suspeitos de estupros dentro do banheiro de uma escola particular de João Pessoa. Vítimas e suspeitos estudavam na mesma escola e os abusos, descobertos pelos pais de uma das crianças, aconteceram por diversas vezes.