O senador Cássio Cunha Lima foi palestrante, na manhã desta quinta-feira (23), do painel “O Controle Externo e o Processo Legislativo”, no XXIX Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, que se realiza em Goiânia (GO).
O senador é autor da PEC 22/2017 — protocolada no Senado atendendo a um texto-base da Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil) –, que reforma os Tribunais de Contas a partir da criação de um Conselho Nacional, de mudanças nas regras de composição dos colegiados, e da previsão de uma Lei Nacional do Processo de Controle Externo.
Cássio fez uma explanação a respeito da crise grave por que passa o Brasil, mas lembrou que foi o mesmo sistema político, que hoje sangra, que criou os mecanismos de controle, fiscalização, transparência e punição para a sociedade avançar. Ele citou o pai, o saudoso Poeta Ronaldo Cunha Lima, que ocupou todos os cargos pelo voto (“foi vereador, prefeito, governador, senador e deputado, só não foi presidente da República”), ao longo de 50 anos de vida pública, e que, ao morrer, deixou apenas um apartamento de classe média em João Pessoa, uma casa em Campina Grande e 60 mil reais na poupança, como exemplo de que há políticos sérios e frisou que, como atestam os historiadores, sem política, não há solução.
Ao final da participação, o Vice-Presidente do Senado e o Vice-Presidente do TCU, ministro José Múcio Monteiro, que dividiram o painel de apresentação, foram agraciados pelo presidente da Atricon, Dr. Valdeci Pascoal, com a Placa de Reconhecimento ao Controle Externo Brasileiro.