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Entenda os impostos do início do ano e saiba como se organizar

Início de ano é sempre igual: começar novos projetos, colocar as promessas em prática e pagar contas. Alguns impostos devem ser pagos – ou têm a primeira parcela – com vencimento já em janeiro, como o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU).

Os principais tributos, que são pagos de maneira direta pelo cidadão – os outros vêm embutidos em produtos e serviços -, além de outros desembolsos e contas dessa época, precisam ser gerenciadas e se não houver planejamento podem levar boa parte do seu salário. Mas para que eles servem e como se organizar para pagá-los? Ao Portal Correio, o economista Rodrigo Leone explicou.

IPVA

A conta do IPVA chega logo nos primeiros dias do ano e os donos de carros têm que escolher se parcelam ou pagam de uma vez. O valor é calculado com base no valor do veículo.

“O imposto é estadual (e do Distrito Federal) cobrado anualmente de quem tem um veículo terrestre (não incide sobre embarcações e aeronaves) e serve apenas para fins fiscais. Não tem relação nenhuma com a situação das estradas. Seu valor depende do valor venal do veículo e da alíquota, que é definida pelo governo estadual (ou distrital)”, explicou Rodrigo Leone.

Licenciamento

Em alguns estados, o valor do licenciamento já vem acompanhado do IPVA. Ele pode variar e é cobrado de acordo com o tipo do veículo. O pagamento é extremamente importante para a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV), que deve ser portado pelo condutor de forma obrigatória.

IPTU

É um imposto municipal. Isso quer dizer que cada cidade decide como cobrar o tributo, que varia de acordo com o valor do imóvel. Casas maiores, em bairros mais valorizados, tendem a pagar IPTU mais caro.

“Todo o recurso arrecadado do IPTU vai para os cofres do município e é normalmente utilizado para obras na cidade”, informou o economista.

Taxa de Coleta de Resíduos (TCR)

É uma taxa destinada ao custeio dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação final do lixo ou resíduos provenientes de imóveis.

Como se organizar

Rodrigo Leone explicou que é preciso se organizar durante todo o ano, não só no fim, e não contar com o dinheiro do 13º salário. “É preciso planejamento e ter controle financeiro ao longo do ano. Não dá para chegar em dezembro e achar que o 13º vai fazer milagres se você foi irresponsável durante os outros 11 meses. Com planejamento e respeito ao planejado, você vai chegar em dezembro sem tantas contas e sem tantas dívidas”.

Para Leone, se alguém não tiver se planejado para os impostos do início de 2019, o ideal é já se organizar para 2020. “Planejar a logo prazo poderá fazer com que você reserve parte do 13º para as despesas de início de ano (como matrícula escolar e pagamento à vista com desconto de IPTU e TCR) e utilizar o resto como quiser. Se você não está nessa situação, pense nisso para o próximo ano”.

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