Após rumores locais sobre uma nova paralisação dos caminhoneiros por conta do aumento de 13% no preço do diesel, anunciado na última sexta (31) pela Petrobras, entidades nacionais da categoria descartaram a possibilidade. A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), principal liderança da greve de maio, foi uma delas.
Leia também: Combustíveis sobem com ameaça de greve e Procon vai às ruas
Em nota, a Abcam disse que “fará o possível para evitar uma nova paralisação”. Outra entidade que se pronunciou descartando a possível greve foi a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA). O comunicado diz que a pasta “desconhece qualquer indício de paralisação entre a categoria e descarta qualquer mobilização entre sua base sindical”.
A convocação de uma nova paralisação teria sido feita pela União dos Caminhoneiros do Brasil (UDC) e espalhada pelas redes sociais de maneira equivocada, segundo as pastas oficiais, que não reconhecem a UDC como entidade representativa da categoria.
Mesmo sem a confirmação da greve, filas foram formadas nos postos de combustíveis no fim de semana em João Pessoa. Em um dos postos, situado na Av. Piauí, no Bairro dos Estados, chegou a faltar gasolina nesta segunda-feira (3).
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) também se pronunciou no último sábado (1º) depois dos rumores. Em esclarecimento, a agência informou que vai atualizar a tabela que define os preços dos fretes por causa da variação no preço do combustível.
Em Pernambuco, uma rede de postos de combustíveis foi multada em R$ 1 milhão por usar o Instagram para divulgar a informação falsa de que haveria uma greve de caminhoneiros pronta para começar. Houve filas em vários postos de Recife (PE) no fim de semana.