Estela nega rachaduras na base do governo na Assembleia Legislativa

A deputada estadual Estela Bezerra (PSB) negou, nesta quinta-feira (16), que a base do governo esteja rachada na Assembleia Legislativa. É que Pollyanna Dutra, companheira de Casa e de partido de Estela, esteve reclamando da falta de espaço nas comissões. Contudo, para Estela, o que está acontecendo é que a dinâmica nessa legislatura está diferente das anteriores onde as personalidades diferentes apenas enfrentam momentos divergentes.

“Não vejo rachadura. Temos personalidades diferentes. Desde a antiga legislatura já tínhamos. Existe disputa por visibilidade. Somos concorrentes e convergentes, depende da pauta. Não vejo nenhuma rachadura, vivemos um momento diferente da política, uma dinâmica diferente. O primeiro movimento que vejo é de Pollyanna, que se diz insatisfeita”, enfatizou durante o programa Correio Debate, da Correio FM.
Emendas impositivas

Com relação a questão das emendas impositivas, que também estão sendo discutidas na Assembleia Legislativa, Estela acredita que esse não seja o momento para implantar o sistema. “Nós vivemos um momento econômico delicado. Temos o Orçamento Democrático que planeja, que define prioridades. O governo não pode ratear um orçamento que já é tão curto. É preciso que o governo mantenha seu planejamento, não dá para ficar fragmentando emendas com deputados”, falou.

Operação Calvário

Estela Bezerra também respondeu sobre a Operação Calvário, que investiga um suposto esquema de corrupção que pagava propina a agentes públicos que compunham o Governo do Estado. Para a parlamentar, é preciso que o Ministério Público Estadual (MPPB) conclua a investigação para comprovar as denúncias.

“Uma coisa é a investigação que deve ser levada até o fim e apurada. No sistema público não tem como impedir o desvio, só é impedido por mecanismos de transparência. Não boto a mão no fogo por ninguém. Defendo Gilberto (Carneiro), defendo Livânia (Farias). Discordo do modus operandi do Ministério Público, que prende para ter a delação”, falou.