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Evento é sediado para melhorar qualidade de exames do colo de útero

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio do Centro Especializado de Diagnóstico do Câncer – CEDC, está promovendo o II Encontro Paraibano de Qualidade em Citologia, nesta quinta (23) e sexta-feira (24), no auditório da PBTur, em João Pessoa. O objetivo é reunir os profissionais que trabalham nos 24 laboratórios de citologia, entre públicos e privados, credenciados ao SUS, para melhorar a qualidade dos exames citopatológicos de colo de útero (Papanicolau) realizados no estado.

“Por mais que a gente trabalhe e leve conhecimento aos profissionais, ainda é difícil controlar a mortalidade por câncer de colo de útero. Isso é preocupante e a qualidade do exame é importante pra que a gente possa diagnosticar precocemente a lesão do colo e, consequentemente, dar a oportunidade da mulher tratar, de forma efetiva, a lesão de alto grau”, declarou a diretora geral do CEDC, Roseane Machado.

“Com eventos como este há uma atualização dos profissionais e melhoria da capacidade técnica pra diagnosticar lesões precoces do colo do útero”, disse a biomédica citologista, Erika de Araújo, coordenadora do evento.

A coordenadora de Saúde da Mulher da SES, Fátima Moraes, apresentou o perfil epidemiológico do câncer de colo do útero na Paraíba. “É um problema de saúde pública e o terceiro mais incidente na população feminina brasileira. O controle do câncer é hoje uma prioridade da agenda de saúde do país”, comentou.

O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o citopatológico (Papanicolau), oferecido às mulheres de 25 a 64 anos. Deve ser repetido a cada três anos, após dois anos normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.

“A vacina em conjunto com o exame preventivo se complementam como ações de prevenção, pois, mesmo as mulheres vacinadas, deverão realizar o exame preventivo, pois a vacina não protege contra todos os subtipos oncogênicos do HPV”, alertou Fátima.

Óbitos – Em 2017, já morreram 110 mulheres na Paraíba com câncer de colo de útero. Em 2016, foram 121 e em 2015, foram 126 mortes no estado.

De acordo com a programação do evento, neste primeiro dia, das 13 horas às 17h20, ocorrem palestras sobre o Sistema de Bethesda – atualização de 2016 – Valdiery Silva (RN); Atípias celulares escamosas – Daniele Idalino e Atrofia: dificuldades no esfregaço – Simone Maia Evaristo (RJ).

No segundo dia, na sexta (24), das 9h às 16h, serão apresentados e discutidos panorama da formação do citotécnico nos dias atuais – Simone Maia Evaristo (RJ); controle de qualidade: monitoramento interno e externo – Erika de Araújo; diagnósticos diferenciais: escamoso e endocervicais – Simone Maia Evaristo (RJ); alterações benignas reativas e reparativas; citologia hormonal – Nair Dean (CG) e casos clínicos (sessão interativa) – Raimundo Sales, Erika de Araújo, Simone Maia Evaristo (RJ) e Danielle Idalino.

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