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Exonerações geram economia de R$ 2 milhões por mês em Patos

A exoneração de servidores contratados e comissionados está gerando uma economia de R$ 2 milhões por mês na Prefeitura de Patos, Sertão da Paraíba, de acordo com o prefeito Bonifácio Rocha. O decreto que determinou a demissão dessas pessoas foi publicado no dia 15 de outubro. Bonifácio disse ter consciência de que a medida é antipática, porém necessária para o bom andamento da gestão pública.

“Importante ter tomado essa medida, antipática às vezes mas austera e precisa. A gente sabe o costume das administrações, pessoas ganhando sem trabalhar. Foi preciso tomar uma medida drástica. Aos poucos estamos enquadrando as pessoas nos lugares corretos, que fazem justiça ao seu salário. A gente vê com muita tranquilidade o surgimento da nova forma de trabalho em Patos”, argumentou.

O gestor acrescentou que o município tem dívidas de várias gestões e que para sanar o problema é preciso colocar as contas em dia. “A economia que a gente vem fazendo com essas medidas, cancelamos contratos viciados, já alcançamos economia de R$ 2 milhões mensais. Patos tem uma dívida histórica. Nossa principal preocupação é sanar nossa situação atual, essas dívidas vamos escalonar e dividir de acordo com as condições”, ressaltou.

Dívidas

Bonifácio Rocha revelou valores das dívidas acumuladas em Patos e garantiu que as medidas adotadas estão contribuindo para tirar a cidade do arrocho financeiro. “Tem muitos parcelamentos de outras gestões. Patos vem acumulando obrigações e dívidas de muitas gestões. Só de 2017 para cá o passivo era de R$ 50 milhões, são dívidas que vão passando de administração para administração. Em 2018 o passivo já chega a R$ 28 milhões em dívidas contraídas no próprio exercício. Estamos tomando essas medidas para solucionar essa situação”, informou.

Concurso público

Depois de exonerado contratados e comissionados, Bonifácio pretende agora fazer o concurso público, com 300 vagas. “Concurso é exigência do Ministério Público. Este concurso está sub judice, mas pretendemos fazer, porque para mim é a forma legítima do ingresso do trabalhador no serviço público. Vai ser promovida uma audiência para deliberar sobre esse assunto. Mesmo com a abertura de 300 vagas a máquina ainda vai ficar menor que era antes”, assegurou.

*Com Cícero Araújo

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