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Familiares pedem justiça pelo assassinato do vigilante Jonathan Kenndy em João Pessoa

Atirador se apresentou à Polícia Civil, alegou ter confundido a vítima com um assaltante e foi liberado
Vigilante
Foto: Reprodução/TV Correio

Familiares do vigilante Jonathan Kenndy Vilarim Alves, que foi morto a tiros no bairro Portal do Sol, em João Pessoa, na semana passada, se reuniram nessa quinta-feira (5), para pedir justiça no caso. No dia anterior, o atirador se apresentou à Polícia Civil, confessou o crime e alegou ter confundido a vítima com um assaltante. Por ter livrado o flagrante, o homem foi liberado para responder em liberdade. A arma do crime foi apreendida.

“A gente não vai se calar. Enquanto vida tivermos, a gente vai pedir por justiça. O que não pode é esse criminoso ficar impune. Eu peço às autoridades que se coloque no lugar da família. Prendam esse homem. O que ele está fazendo solto? Ele tem que pagar pelo o que fez. Ele não matou nenhum bandido, ele matou um inocente”, disse a irmã da vítima, à TV Correio.

A família de Jonathan Kenndy não acredita na versão apresentada pelo suspeito. “Meu irmão estava trabalhando, estava fardado. Como ele diz que confundiu meu irmão com um assaltante? Isso não existe. Ele foi um covarde”, completou.

O crime aconteceu na madrugada do dia 28 de abril, às 4h, na Rua Hermano Ferreira Soares. O atirador relatou que ouviu os cachorros latirem e decidiu ir armado até a varanda para verificar o motivo. Nesse momento, segundo o depoimento, ele viu o vigilante em frente da sua casa e pensou que se tratava de um assaltante. O homem contou que atirou uma vez e, depois que Jonathan Kenndy deu partida com a moto, efetuou mais disparos.

As investigações apontam que Jonathan Kenndy estava na rua para aplicar adesivos de propaganda da empresa de segurança para qual ele trabalhava. O vigilante morreu no local. Até a confissão, a polícia não tinha suspeitos do crime.

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