Ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins chegou a preso em fevereiro deste ano na operação Tempus Veritatis. Ele é suspeito de participação em um suposto esquema de golpe de Estado. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.
Na representação policial que culminou com autorização do STF para prender Filipe, no começo do ano, a PF afirmou que o ex-assessor burlou o sistema migratório e não “realizou o procedimento de saída com o passaporte em território nacional”.
Apesar disso, o passaporte dele continha registro de entrada nos Estados Unidos. Os registros constam no controle migratório norte-americano.
No relatório do “inquérito do golpe”, que a Polícia Federal vai entregar nesta quinta-feira (21) ao STF, os investigadores defendem a seguinte tese: “Tudo indica que alguém apresentou o passaporte dele entre os integrantes da comitiva presidencial, embora ele não estivesse na comitiva”.
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