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Fim da emergência por Covid: em três anos, doença matou mais de 10,5 mil pessoas na Paraíba

Na Paraíba, primeiro caso da doença foi confirmado em 18 de março de 2020. Começava ali, no estado, uma das mais devastadoras tragédias de saúde do século
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Medidas de prevenção contra o coronavírus devem ser mantidas (Foto: Pixabay)

O novo coronavírus, causador da Covid-19, matou 10.545 pessoas na Paraíba, conforme dados oficiais divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). A emergência sanitária pela doença chegou ao fim nesta sexta-feira (5), a partir de uma decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas o status de pandemia continua.

Segundo o secretário de Saúde da Paraíba, Jhony Bezerra, o termo técnico “emergência sanitária” foi utilizado durante a pandemia para acelerar o acesso a insumos para combate ao coronavírus. O fim da emergência sanitária é o primeiro passo para o encerramento da pandemia, o que ainda não ocorreu.

A Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) da Covid-19 estava em vigor desde 30 de janeiro de 2020 e o termo é considerado o mais alto nível de alerta da OMS em relação a uma doença.

Histórico

A doença deu os primeiros sinais na China, por meio da contaminação de um novo vírus mortal, até então desconhecido, em dezembro de 2019. Chamado posteriormente de “novo coronavírus”, o patógeno cientificamente definido como “nCoV-2019” foi descoberto naquele período logo depois do surto rápido e violento no país asiático.

Em poucos dias, o vírus se espalhou pelo mundo, mesmo com as medidas sanitárias que começaram a ser implementadas em diversos países para conter a disseminação do patógeno. O início da Emergência Global em Saúde, imposto pela OMS, foi declarado em 11 de março de 2020.

Brasil

O primeiro caso da Covid-19 foi registrado no Brasil em 26 de fevereiro de 2020. O paciente foi um homem de 61 anos, com histórico de viagem para a Itália, país que teve um dos surtos mais violentos do coronavírus logo no início da pandemia.

Após a pandemia ser decretada, países fecharam fronteiras e governos locais isolaram a população, em uma corrida desenfreada para manter as pessoas em casa.

Começava também uma crise econômica, de baixo consumo e desemprego, o que exigiu esforços do poder público para manter uma renda mínima à população, especialmente a mais carente.

No mundo, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas, o que é quase a população de uma cidade como o Rio de Janeiro-RJ. No Brasil, a Covid-19 desfez a vida de 701.494 pessoas, segundo dados do Ministério da Saúde até esta sexta-feira (5).

Paraíba

Na Paraíba, o primeiro caso da doença foi confirmado pela SES-PB no dia 18 de março de 2020. Tratava-se de um homem de 60 anos, residente em João Pessoa, com histórico de viagem para Europa, retornando ao Brasil no dia 29 de fevereiro daquele ano. Começava no estado uma das mais devastadoras tragédias de saúde do século.

Em 3 de abril de 2021, a doença chegou ao ponto mais crítico na Paraíba: em um dia, a SES confirmou 60 mortes por Covid-19.

Vacinação

A primeira pessoa a receber a vacina contra Covid-19 em território nacional foi a enfermeira Mônica Calazans, em evento realizado no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HC-USP), no dia 17 de janeiro de 2021.

Dois dias depois, uma enfermeira do Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, foi a primeira pessoa vacinada contra o novo coronavírus no estado. Marineide Rodrigues Gouveia Ferreira, de 60 anos, atuava na linha de frente contra a Covid-19 desde o início da pandemia e recebeu a dose 1 na Paraíba.

Até esta sexta-feira (5), 3,6 milhões de pessoas foram imunizadas com a primeira dose na Paraíba, o que equivale a quase toda a população que deve ser vacinada no estado.

A D2 foi aplicada em mais de 3,2 milhões de pessoas no estado; a D3, em 60,7 mil; o reforço, em 2,6 milhões de pessoas; e o 2º reforço, em 740,1 mil pessoas.

A SES realiza neste sábado (6) mais um Dia D de vacinação para ampliar as coberturas vacinais e facilitar o acesso da população às doses.

A mobilização vai oferecer aos paraibanos doses da vacina contra influenza, Covid-19 e todas as doses do calendário de rotina, para atualização das vacinas que estão em atraso.

A vacina bivalente, recentemente incorporada para o público com idade a partir de 18 anos, também estará disponível.

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