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Hugo Motta exclui do relatório de PEC corte de salários de servidores

O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB) não incluiu em seu relatório na chamada “PEC da Guerra”, de número 10/20, o pedido para cortar os salários dos servidores no percentual de até 50%.

O deputado paraibano entendeu que não era o momento para esse tipo de debate e manteve seu relatório original para criação de um comitê gestor que irá definir estratégias econômicas e execução de planos de investimentos, frente à pandemia do Corona vírus em todo o país.

Seu relatório foi aprovado em dois turnos na Câmara Federal, na última sexta (3), recebendo mais de 500 votos, praticamente unanimidade entre os 512 parlamentares presentes no sistema de deliberação remota.

Veja quais foram as entidades da Paraíba que pediram a rejeição das propostas que reduziam salário dos servidores públicos:

  • Associação dos Magistrados da Paraíba (AMPB) – Juiz Max Nunes de França
  • Associação Paraibana do Ministério Público (APMP) – Promotor Márcio Gondim
  • Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraíba (ADEPDEL) – Steferson Gomes Nogueira Vieira
  • Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Estado da Paraiba – Felipe Tiberio Torres de Medeiros
  • Federação Nacional dos Servidores dos Ministérios Publicos Estaduais (Fenamp) – Aloysio Carneiro Junior
  • Associação dos Magistrados do Trabalho da 13 Região (Amatra 13) – Marcelo Carniato
  • Associação dos Auditores fiscais do Estado da Paraíba – Elaine Carvalho César Félix
  • Associação dos Delegados da Polícia Federal no Estado da Paraíba (ADPF/PB) – Luciana Paiva Barbosa – Diretora Regional da ADPF/PB”

“As associações prestam apoio público ao texto do relatório apresentado pelo deputado Hugo Mota, relator da PEC 10/2020, intitulada PEC do ‘Orçamento de Guerra’, em especial à rejeição das propostas de emendas que visavam o confisco temporário de 26% a 50% da remuneração e subsídios do funcionalismo público. As referidas entidades entendem, assim como o relator citado, que tal medida fragilizaria ainda mais o combate à crise e, por consequente, a economia do país”.

A matéria agora irá para o Senado onde também passará por duas votações.

*Por Edinho Magalhães, correspondente em Brasília

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