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Imagens mostram deficiências e precariedades do Trauminha em JP

O Complexo Hospitalar de Mangabeira, o Trauminha, está vivendo um verdadeiro caos administrativo, evidenciado após fiscalização do Conselho Regional de Medicina (CRM-PB), na última sexta-feira (28). Imagens da TV Correio escancararam os problemas vivenciados tanto pelos profissionais que atuam na unidade hospitalar, como também os pacientes e usuários do hospital. Veja vídeo acima.

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O Portal Correio apurou com uma fonte que não quis se identificar, que vários membros do corpo administrativo do hospital, pediram exoneração de seus cargos ainda na última sexta-feira (28). Um deles, alegava que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP), não prestava o apoio necessário à unidade.

“Venho por meio desta comunicar a vocês o meu pedido de exoneração à Prefeitura Municipal de João Pessoa, do cargo de diretor administrativo do CHMGTB, nesta data (28/08/2020). Após muito refletir, decidi que chegou o momento de me desligar desta função, para a qual emanei todos os meus esforços durante mais de cinco anos de gestão. Depois do ocorrido nos últimos dias, e da constatação que a falta de apoio à nossa equipe é permanente, decidi não insistir”, diz trecho do documento assinado por um dos diretores do Trauminha.

MPPB

O Ministério Público da Paraíba protocolou, nesta segunda-feira (31), uma petição à Justiça informando o descumprimento de uma sentença, que determinou, entre outras, a correção das irregularidades verificadas pelos conselhos de classe e órgãos de fiscalização, dentro das respectivas áreas de atuação, nos serviços ofertados pelo Trauminha de Mangabeira, e requerendo seu cumprimento integral.

A sentença foi prolatada em ação civil pública ajuizada pela Promotoria da Saúde da Capital para corrigir os problemas detectados no hospital.

Na petição, a promotora Maria das Graças Azevedo destaca que o MP tomou conhecimento através do CRM-PB que, devido às irregularidades encontradas na unidade hospitalar, o Conselho determinou o prazo de 48h para normalização sob pena de interdição ética do serviço profissional dos médicos plantonista da emergência. “Na presente fiscalização foram verificadas inúmeras irregularidades, apresentadas no relatório de fiscalização”.

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