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Instituto Solidariedade faz campanha do Dia do Orgulho Autista e reforça conscientização sobre o tema

Iniciativa procura combater a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas com o transtorno do Espectro Autista (TEA)
Solidariedade
Foto: Divulgação

O Instituto Solidariedade (IS), braço social do Sistema Correio de Comunicação, realiza campanha intitulada ‘A diferença nos completa’ para o Dia do Orgulho Autista, comemorado no dia 18 de junho. A iniciativa visa contribuir para conscientizar a sociedade e também difundir informações sobre o autismo, combatendo a discriminação e o preconceito que cercam as pessoas com o transtorno do Espectro Autista (TEA).

Segundo estimativas globais da ONU, aproximadamente 1% da população pode ser autista. Cerca de 70 milhões de pessoas no mundo podem ter autismo, sendo dois milhões delas no Brasil e 40 mil na Paraíba.

Duas das Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que o Instituto Solidariedade abraçou em 2022 realizam atividades e apóiam crianças autistas. Temos na cidade de Santa Rita o Projeto Inclusão Popular (PIP), e, em São Bento, a Associação Mãos Dadas. Essas organizações possuem equipes multiprofissionais que realizam atendimento individual e em grupo, com serviços de estimulação precoce, habilidades comunicativas e comportamentais, habilidades cognitivas, artísticas, sociais, musicais, integração sensorial, atividades de vida diária, habilidades aquáticas, psicoterapia lúdica e circuito de habilidades motoras. Essas instituições precisam de ajuda para manterem os seus serviços e só com o trabalho de voluntários é que conseguem continuar.

O autismo não é uma doença, mas apenas apresenta condições e características especiais que trazem desafios e também recompensas aos seus familiares e à comunidade. “O Dia do Orgulho Autista é um dia de reflexão para que possamos mudar a visão negativa da sociedade em geral sobre o autismo, passando o autismo de ‘doença’ para ‘diferença’. Não é fácil, mas é possível. Por isso, seguimos na luta pela inclusão da pessoa autista, rompendo barreiras, estigmas, discriminação e preconceito, pois, na verdade, a inclusão é um ato de amor e coragem, onde devemos construir acessos e derrubar barreiras para que as pessoas autistas tenham seus direitos garantidos”, comenta Roberto Diniz, presidente da Associação de Educação Especial Mãos Dadas.

O  TEA se refere a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não verbal, bem como por forças e diferenças únicas, existentes em diversos graus de menor a maior intensidade. Beatriz Ribeiro, Presidente do Instituto Solidariedade, fala que tem muito orgulho em levantar essa bandeira e mostrar aos paraibanos que somos todos iguais. “O autismo é mais comum do que se imagina e quem convive com o transtorno ainda sofre muitas dificuldades sociais.” comenta.

Marianne Costa, Coordenadora do PIP para autistas do Projeto Inclusão Popular (PIP) diz que hoje é mais um dia para levantar a bandeira azul e pedir por um olhar mais humano para nossos autistas, para exigir que seus direitos sejam cumpridos e que suas famílias sejam amparadas. “Os governantes precisam ter um olhar mais amoroso para causa e nós, enquanto sociedades, temos a necessidade de nos comprometer mais com esta luta. Por isso te convidamos a juntar-se a nós nessa luta que é minha, que é sua, que é de todos nós!”.

Conquistas

Lei Berenice Piana (12.764/12) e, em 2020, a Lei Romeo Mion (13.977/2020). A Lei Berenice Piana estabeleceu a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, que define e regula aspectos importantes como direito ao diagnóstico precoce, a tratamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ao acesso à educação e à proteção (esta lei também definiu que as pessoas com autismo devem ser consideradas, para todos os efeitos legais, pessoas com deficiência, possibilitando que essas pessoas e suas famílias fiquem, a partir de então, sob o amparo de leis mais amplas, como o Estatuto da Pessoa com Deficiência -13.146/15).

A Lei Romeo Mion criou a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), que garante aos seus portadores atenção integral, prioridade e pronto atendimento no acesso aos serviços públicos e privados, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social. Na Paraíba o serviço de emissão da carteira é prestado pela Fundação Centro Integrado de Apoio ao Portador com Deficiência (Funad) e funciona no Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência (CAD), nos dois turnos.

O Instituto Solidariedade convida todos a se unir a essa causa do bem e também se tornar voluntários de uma das instituições abraçadas, contribuindo ainda mais a causa.

Mais informações:

Instituto Solidariedade: Contato +55 83 9402-2389

 @institutosolidariedade

Projeto Inclusão Popular (PIP): Contato +55 83 8665-0642

@projetoinclusaopopular

 Associação Mãos Dadas: Contato: +55 83 9600-7678

@associacaomaosdadas

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