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Interdição em UTI neonatal ocorreu porque médicos contraíram Covid e foram afastados, diz hospital

Sobre questões relacionadas à aquisição de novos equipamentos e novo fluxo de pacientes, apontados pelo CRM-PB, o hospital não se posicionou
Foto: Divulgação/CRM-PB

O Clipsi Hospital Geral de Campina Grande explicou em nota que a interdição ética na UTI Neonatal/Infantil da unidade ocorreu porque os profissionais do setor foram diagnosticados com Covid-19 e precisaram ser afastados.

Uma equipe de fiscalização do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) constatou que a quantidade de médicos da unidade é insuficiente para a demanda e que é necessária uma reestruturação física do local, além da aquisição de novos equipamentos e novo fluxo de pacientes.

“Na tarde da terça-feira (19), fomos surpreendidos com a notícia de que três médicos da UTI Neonatal/Infantil foram acometidos de Covid-19. Nesse contexto, o hospital, por meio de seus administradores, tentou de inúmeras maneiras suprir a ausência desses profissionais na escala, porém face a escassez e o reduzido tempo, o êxito não foi obtido”, explicou.

“Frente ao impasse, não restou ao hospital outra medida senão interromper, provisoriamente o funcionamento da UTI Neonatal/Infantil”, completou, dizendo ainda que a visita do CRM constatou um problema que o hospital já estava ciente.

“O Hospital vem envidando todos os esforços possíveis para reestabelecer o funcionamento do referido Setor, estando os demais serviços em pleno funcionamento”, disse o Clipsi, sem esclarecer em quanto tempo o problema será solucionado.

Sobre questões relacionadas à aquisição de novos equipamentos e novo fluxo de pacientes, apontados pelo CRM-PB, o hospital não se posicionou.

A interdição ética do CRM-PB tem prazo de 60 dias, podendo ser renovada ou a unidade ser desinterditada, assim que as inconformidades sejam sanadas.

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