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Investigados negam irregularidades em doações

Parlamentares investigados pelo Ministério Público Federal sobre supostas irregularidades em doações de campanha apresentaram suas versões para os fatos. Entre os nomes de políticos investigados estão os deputados Anísio Maia (PT), Aníbal Marcolino (Avante), Lindolfo Pires (Podemos) e Trócolli Júnior (Podemos), além da vereadora Sandra Marrocos e o ex-prefeito de Mamanguape, Fábio Fernandes.

O deputado Aníbal afirmou desconhecer que algum de seus doares estaria desempregado. Segundo ele, tudo foi tratado com o seu contador.

“Duas ou três pessoas que doaram. Aí não ia perguntar se a pessoa era empregada ou não. Eu tenho contador e entrego a ele tudo. Antigamente era o imposto de renda. Pegava a declaração do imposto de renda da pessoa que doou e via se ele tinha condições. Não podia ultrapassar. Eu recebi uma ou duas doações de 500 reais só, acho que não foi mais do que isso e entreguei ao meu contador”, afirmou.

Sandra Marrocos

Já a vereadora Sandra Marrocos argumentou que já acionou seus advogados e disse não ter conhecimento de alguma irregularidade.

“Já comuniquei a nosso advogado, que inclusive era coordenador da nossa prestação de contas, e nós não conseguimos baixar a nossa portaria do ministério então a gente não sabe de fato do que está sendo acusada, mas vamos esperar a notificação para fazermos a nossa defesa. Eu já posso adiantar que não teve nenhuma pessoa desempregada que fez doação pra nossa campanha. O advogado já olhou a prestação de contas inteira e foi relacionado à vaquinha eletrônica. Três pessoas inclusive, geraram boleto, mas infelizmente não fizeram a doação. Não tem nenhuma irregularidade, mas estou aguardando a notificação oficial para saber do que estou sendo acusada e fazer a defesa”, disse.

Lindolfo Pires

Por meio de nota, o deputado Lindolfo Pires parabenizou o MPF pela ação e afirmou que não houve irregularidades em sua campanha.

“Primeiramente parabenizo a ação do Ministério Público Eleitoral, e venho a publico explicar, que a suposta irregularidade apontada pelo MPF, refere-se a uma pendência de uma empresa que prestou serviço de impressão de material visual, perante a Junta Comercial do Governo da Paraíba. A mesma já esta tomando as devidas providencias para solucionar este problema. Todos os serviços que foram contratos por nossa campanha, seguiram rigorosamente as regras da Resolução TSE”, disse.

Os demais investigados, a reportagem entrou em contato, mas não obteve respostas.

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