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João anuncia 60 mil cestas básicas e justifica suspensão das construções

O governador João Azevêdo (Cidadania) autorizou nesta segunda-feira (18) a distribuição de mais 60 mil cestas básicas à população em situação de vulnerabilidade social na Paraíba, devido à pandemia do novo coronavírus. As informações foram divulgadas por ele durante programa de rádio semanal em emissora estatal.

As novas ações na área social também autorizam investimentos de R$ 1 milhão para a aquisição de alimentos da agricultura familiar e asseguram recursos na ordem de R$ 1 milhão para atender as Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), por meio do projeto Acolher. O decreto com as novas medidas sociais será publicado nesta terça-feira (19) no Diário Oficial do Estado (DOE).

Transmissão ao vivo de cerimônias religiosas

O governador esclareceu que o decreto publicado no último sábado (16), que prorroga as medidas de isolamento social, não proíbe as transmissões pela internet ou veículos de comunicação de cultos, missas e demais cerimônias religiosas e lamentou a disseminação de mais uma fake news.

“No decreto que iremos publicar amanhã, nós vamos incluir esclarecimentos de que a vedação de missas e cultos não se aplica às transmissões na internet ou veículos de Comunicação. Não há de nossa parte a intenção de proibir que se façam cultos, missas ou outras cerimonias religiosas porque sabemos da importância da fé e da religião na vida das pessoas. As atividades continuarão sendo realizadas da mesma maneira que estavam ocorrendo anteriormente, com a presença de ministros, oficiais religiosos e músicos, adotando todos os cuidados de proteção com as pessoas que estão nesses ambientes”, disse.

Construção civil

João Azevêdo ainda explicou que a suspensão, pelo período de dez dias corridos, das atividades da construção civil na Região Metropolitana de João Pessoa (RMJP) e em Campina Grande se deu devido à constatação do aumento da contaminação pelo novo coronavírus nos trabalhadores desse segmento.

“Nós identificamos problemas muito sérios nos canteiros, a exemplo de empresas que forneceram apenas duas máscaras por mês ao trabalhador, quando o certo seria trocar a cada três horas. Também percebemos a ausência de álcool nos locais de trabalho e de pontos de lavagem de mãos, o uso de bebedouros coletivos nas obras e alojamentos com quatro ou seis pessoas sem ventilação natural, ou seja, estamos colocando em risco os trabalhadores da construção civil e peço a compreensão do segmento durante esse período de sete dias úteis de obras paralisadas. A nossa intenção é diminuir o número de contaminação e, consequentemente, de mortes”, observou.

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