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Justiça adia julgamento de acusados de matar e abrir corpo de criança em ritual macabro no interior

Mãe do menino, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão
Ritual macabro
Ewerton Siqueira tinha cinco anos (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

A Justiça da Paraíba adiou para 7 de junho o julgamento de três acusados de matar menino Ewerton Siqueira, de cinco anos, em um ritual macabro em Sumé, no Cariri do estado. O crime aconteceu em outubro de 2015.

Os réus seriam julgados na quinta-feira (1º), mas a audiência foi adiada devido a um reajuste de pauta feito pelos juízes das duas varas do Tribunal do Júri da Comarca de Campina Grande.

Agora, a previsão é de que Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha), Joaquim Nunes dos Santos (Xana) e Wellington Soares Nogueira (Etinho) sentem no banco dos réus a partir das 9h do dia 7 de junho. O julgamento acontece na Sala de Sessões do 1º Tribunal do Júri de Campina Grande.

De acordo com o processo, além de matar a criança, os três homens abriram o corpo e cortaram os órgãos da vítima em pedaços. A mãe do menino, Laudenice dos Santos Siqueira, também participou do crime e foi condenada a 34 anos de prisão pelo 2º Tribunal do Júri de Campina.

Na época do crime, a Polícia Civil apontou que o ritual teria sido conduzido por Wellington Soares, que se apresentava como pai de santo.

No entanto, representantes do candomblé e da umbanda foram taxativos ao afirmar que o homem não poderia ser considerado membro de religião de matriz africana. Para eles, a forma como o caso foi tratado contribui para o preconceito contra adeptos de religiões de matriz africana.

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