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Justiça nega pedido de prisão do médico investigado por estupro de vulnerável

Pela terceira vez, a Justiça nega o pedido feito pelo Ministério Público estadual (MPPB) para a prisão preventiva de Fernando Cunha Lima
Médico pediatra Fernando Cunha Lima (Foto: TV Câmara/Reprodução)

A Justiça manteve a decisão, nessa sexta-feira (13), que nega a prisão do médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupros em série. A decisão ocorreu no chamado juízo de retratação, na qual o juiz tem a possibilidade de modificar a decisão após analisar o recurso do Ministério Público.

De acordo com a decisão que nega o pedido “No caso sub judice, a decisão recorrida não ofendeu qualquer dispositivo legal e está amparada nos modernos princípios do Direito Penal e Processual Penal, razão porque mantenho a decisão recorrida pelos seus próprios fundamento”.

Esta é a terceira vez que o pedido de prisão é negado. Anteriormente, o promotor Bruno Lins havia apresentado recurso contra a decisão que, pela segunda vez, negou a prisão no dia 26 de agosto. A primeira decisão que negou a prisão ocorreu em 31 de julho. Agora, o recurso do Ministério Público seguirá ao TJPB.

Sobre o caso

O caso veio à tona, após a mãe de uma criança de nove anos denunciar o crime de abuso sexual praticado contra a filha. Após essa denúncia, diversas famílias também prestaram depoimento contra o pediatra.

Uma das denúncias, foi feita pela própria sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, que afirmou em entrevista à TV Correio, que sofreu abuso do tio há mais de 30 anos.

Ela contou, em detalhes, que o caso aconteceu quando eles estavam na casa de praia do tio, no ano de 1991.

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