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Live com violinista Erich Lehninger é adiada para agosto

Apresentação aconteceria nessa quinta-feira e faz parte da série ‘Amigos & Histórias’
Erich Lehninger (Foto: Reprodução)

A participação do violinista alemão Erich Lehninger pela série ‘Amigos & Histórias’, que aconteceria nessa quinta-feira (24), foi adiada para o dia 26 de agosto. O programa, realizado pela Orquestra Sinfônica Municipal de João Pessoa (OSMJP), da Fundação Cultural de João Pessoa (Funjope), poderá ser acessado pelos perfis da orquestra no Facebook ou Instagram (@orquestra.smjp).

“Erich Lehninger é uma pessoa super importante no movimento musical brasileiro. Ele simplesmente transformou a escola de violino no Brasil. Deu início ao Trio Brasileiro, o grupo de câmara mais importante do país, e foi spalla de grandes orquestras na Alemanha. Conseguiu colocar aluno em várias grandes orquestras do Brasil e é um dos melhores professores de violino que eu já vi. É realmente a grande sumidade, uma referência como artista”, descreveu o maestro regente da OSMJP, Laércio Diniz, que foi aluno do músico.

Lehninger, que define a música como um vírus benigno, contou que a música está no sangue da família. O pai era violinista amador, a mãe tocava piano e cantava. O talento da família passou para o menino Erich, para seu filho, o maestro Marcelo Lehninger, que é brasileiro, e segue encantando outras gerações.

“Na live, vou falar um pouco sobre minha carreira e experiência artística. Convido as pessoas para acompanharem e conhecerem um pouco do meu trabalho. Tenho muito boas lembranças de João Pessoa, onde toquei várias vezes como solista com a Orquestra, dei aulas na universidade, aulas particulares. Minha ligação com a cidade era bastante estreita”, declarou.

A relação do músico com o violino começou quando ele tinha apenas cinco anos de idade. Aos onze, iniciou os estudos em Colônia, na Alemanha, realizando sua primeira apresentação acompanhado por um piano. Formou-se em 1969, na Escola Superior de Música da cidade, conseguindo o feito de ser spalla da Orquestra de Câmara de Renânia mesmo ainda sendo estudante.

Conheceu o Brasil em 1970 e se mudou de vez para o país em 1974. Foi spalla em várias orquestras no Brasil, como as Orquestras Sinfônicas do Estado São Paulo (OSESP) e a do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNSC). Também ganhou prêmios, como o ‘Prêmio de Música de Câmara da Cidade de Colônia’ e o ‘Troféu Eldorado de Música Erudita’; o ‘Prêmio Lei Sarney’; o ‘Prêmio Carlos Gomes’ e ‘Prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte’.

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