O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (1º) que vai escolher “no momento certo” um procurador-geral da República que não faça “denúncias falsas”. O petista mencionou a Operação Lava Jato, que o levou para a cadeia em 2018. Segundo ele, o resultado da ação foi o “maluco beleza que governou o país por quatro anos”, em referência a Jair Bolsonaro. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio
“Vou escolher com mais critério, com mais pente fino para não cometer um erro. Não quero escolher alguém que seja amigo do Lula. Eu quero escolher alguém que seja amigo desse país, alguém que goste desse país, alguém que não faça denúncia falsa”, afirmou.
Durante a live, Lula também disse que fará a política do “é dando que se recebe” na reforma ministerial que planeja. O petista afirmou que fará uma aliança de governabilidade e que ainda não foram realizadas as conversas com os partidos sobre o assunto.
Segundo ele, essas negociações ainda devem ser feitas. Depois, ele decidirá pelas alterações. O presidente não disse, mas o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem tido conversas sobre o tema com os partidos interessados.
Devem ganhar ministérios os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Ambos são do grupo conhecido como Centrão. Lula, porém, diz que negocia com as legendas, e não com o bloco.