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Chuvas causaram problemas a 105 famílias das Três Lagoas

O grande volume de chuvas ocorrido em junho deste ano e o entupimento de galerias na região das Três Lagoas, em João Pessoa, causaram prejuízo a 105 famílias, sendo que 66 tiveram que abandonar suas casas. Por conta disso, uma reunião entre membros do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e da Prefeitura de João Pessoa discutiu ações para resolver o caso.

Na reunião, ficou definido que órgãos da prefeitura irão fazer relatórios quinzenais de avaliação das ações adotadas em relação à Comunidade Três Lagoas e enviar os documentos à Promotoria.

Caso as chuvas sejam intensificadas, esse relatório deverá ser feito semanalmente, informando ao MPPB as medidas adotadas para assistir às famílias. Também ficou acordado que, a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) e a Defesa Civil farão, no prazo de 10 dias, um mapeamento dos terrenos baldios que acumulam resíduos na comunidade.

“Todos os órgãos presentes estão atuando em conjunto e vão elaborar um cronograma de trabalho que vai englobar várias áreas, de saúde, à moradia e ao meio ambiente, como garantir a limpeza urbana para prevenir problemas como a proliferação da dengue, de pragas e de doenças; ações para recuperar a vazão das lagoas e a área atingida pelos alagamentos”, disse o promotor de Justiça, Glauberto Bezerra.

Ainda durante a reunião, secretarias e apresentaram relatórios sobre as ações adotadas até então em relação às famílias da Comunidade Três Lagoas atingidas pelas enchentes.

A Secretaria de Infraestrutura de João Pessoa (Seinfra) informou que a primeira medida adotada foi a desobstrução das tubulações; a Defesa Civil já identificou os imóveis afetados e informou que ainda há pontos de alagamento na comunidade. Os órgãos informaram que há um monitoramento semanal, inclusive com uso de drone, sobre a área.

A Emlur comunicou que a limpeza urbana vem sendo feita de forma regular na comunidade. Diante da informação dada pelos membros do MPPB quanto a existência de um terreno próximo a uma das lagoas que parece funcionar como lixão clandestino e que oferece risco de contaminação das águas, o diretor de operações se prontificou a visitar o local para traçar medidas em relação ao assunto.

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