Mais de 26 mil campinenses estão com o nome sujo no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC). É o que diz o levantamento divulgado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Campina Grande com base nos dados apresentados pelo sistema. Cerca de 1,9 mil adquiriram alguma dívida ao longo do último mês de abril. O número é 87% maior que o registrado no mesmo período de 2018, quando 1.036 pessoas entraram para a lista de devedores.
O percentual de pessoas inadimplentes na cidade no acumulado do ano é de 5.019, dado 29% maior que o mesmo período de 2018, quando 3.886 consumidores perderam o crédito.
Atualmente, a lista de campinenses com alguma dívida inserida no cadastro do SPC Brasil chega a 26.695. Juntos, todos esses consumidores devem R$ R$ 28.523.573 aos estabelecimentos instalados na cidade, gerando instabilidade na economia e provocando desaceleração.
Segundo o SPC Brasil, o valor médio devido por pessoa é de R$1.317,35.
Para o presidente da CDL, Artur Almeida, a expectativa é de que o processo de recuperação econômica se acelere nos próximos meses, impulsionado pela geração de empregos temporários que costumam ser ofertados para o período pré São João.
“O que faz o consumidor ficar em dia com suas contas é o emprego. Somente o emprego é capaz de mover a economia de forma satisfatória para toda a sociedade. Sempre que verificamos alta na geração de empregos é possível observar também a diminuição no número de inadimplentes”, acrescentou.