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Mãe diz que filho foi cortado e teve órgãos retirados para ritual que teria sido R$ 10 mil, diz polícia

A mãe da criança de cinco anos que teve o corpo mutilado para um ritual de magia oculta confessou a participação no crime e contou detalhes em um novo depoimento, nesta sexta-feira (16). Ela disse que o menino sofreu golpes de faca no pescoço para que sangrasse e teve o fígado partido. Segundo a polícia, o ritual pode ter ocorrido por encomenda e teria custado cerca de R$ 10 mil. Antes de sofrer o golpe no pescoço, o menino teria pedido para não morrer.

O corpo da criança foi encontrado na terça-feira (13), no município de Sumé, no Cariri paraibano, a 265 km de João Pessoa. Os detalhes do crime foram contados pelo delgado Paulo Ênio, que falou no Cidade Alerta Paraíba, da TV Correio.

De acordo com o delegado, a mãe da criança se mostrou fria e deu detalhes do crime durante o depoimento.

“Ela contou nesse novo depoimento que eles pegaram a criança e a levaram para um boqueirão, perto de um rio. Ela detalhou que um homem segurou a criança e o padrasto deu golpes de faca peixeira no pescoço do menino, que morreu. Após a morte, eles fizeram o corpo sangrar e colheram o sangue em um balde preto. Feito isso, a mãe contou que o corpo do menino foi aberto do pescoço até a virilha, o fígado foi retirado e cortado em pedaços e o órgão genital foi decepado”, contou o delegado.

Ainda segundo o delegado, antes de sofrer o primeiro golpe de faca no pescoço, o menino teria pedido a mãe que ela não deixasse o crime acontecer.

“Ela nos contou que a criança pediu que ela o tirasse dos braços do homem e que não o deixasse morrer. Ela contou tudo isso de maneira fria, sem demonstrar emoção”, disse o delegado.

Para o delegado, o ritual de magia oculta pode ter sido encomendado já que o homem teria informado que o ato custou cerca de R$ 10 mil.

“Estamos analisando e vamos continuar a investigação. Acreditamos que mais pessoas tenham participado, através da encomenda do ritual. O homemconfirmou que esse tipo de ritual custa R$ 10 mil e isso nos leva a crer que alguém encomendou. Esse alguém, se existir, vai ser descoberto e vamos prendê-lo”, concluiu o delegado Paulo Ênio.

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