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Mesmo em silêncio, empresário suspeito de financiar atos do 8/1 chora durante depoimento na CPMI

Argino Bedin se negou a responder às perguntas dos parlamentares da comissão mista de inquérito do 8 de Janeiro
Empresário não respondeu aos questionamentos (Geraldo Magela/ Agência Senado)

O empresário e latifundiário do Mato Grosso convocado pela CPMI do 8 de Janeiro, Argino Bedin, chorou durante a reunião desta terça-feira (3), marcada para ouvi-lo sobre os atos antidemocráticos de 2022 e 2023. O empresário se negou a responder às perguntas dos parlamentares na CPMI, pediu intervalo de cerca de três minutos e ao ser defendido por parlamentares da oposição, se emocionou. As informações são do R7, parceiro nacional do Portal Correio.

“Parlamentares estão expondo esse empresário de sucesso do nosso país e constrangendo a família dele. Seu Argino é um empresário exemplo do nosso país”, disse o deputado Felipe Barros (PL-PR).

Conhecido no estado do Mato Grosso como “pai da soja”, Argino Bedin é o convocado da CPMI do 8 de Janeiro desta terça-feira (3). O empresário era esperado na comissão para prestar esclarecimentos sobre manifestações antidemocráticas realizadas antes mesmo do 8 de Janeiro, no entanto, Argino se mantém em silêncio desde o início da sessão. Ao ser chamado para se sentar à mesa e fazer a apresentação inicial, o empresário se negou. Argino está protegido por habeas corpus concedido pelo STF.

Argino é um latifundiário, sócio de pelo menos nove empresas no estado. É suspeito de financiar atos antidemocráticos de obstrução de rodovias em 2022, após o resultado das eleições, e de manter na ativa os manifestantes que participaram dos ataques do 8 de Janeiro. “O perfil das pessoas que participavam do acampamento era de pessoas que tinham volume de armas, como várias pessoas, e o sr. Argino Bedin”, afirmou a relatora da comissão, Eliziane Gama (PSD-MA).

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