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Motoristas de ônibus pressionam empresas por melhorias e reajuste salarial e não descartam greve

Entre as reivindicações dos motoristas de ônibus está o fim do intervalo de 4 a 6 horas entre expedientes diários
Ônibus
Foto: Divulgação/Secom-JP

Motoristas de ônibus de João Pessoa se mobilizam para cobrar reajuste salarial e melhorias nas condições de trabalho. A categoria decidiu esperar pelo posicionamento das empresas de transportes coletivos urbanos até o dia 24 de janeiro. Caso não haja acordo, pode haver greve.

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De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas da Paraíba, Ronne Nunes, entre as principais reivindicações da categoria está o fim do intervalo de 4 a 6 horas entre expedientes diários. A jornada, criada devido à redução de frota na pandemia, faz com que os motoristas passem mais de 8 horas fora de casa, provocando exaustão.

“O trabalhador sai para trabalhar antes do amanhecer e só retorna para sua casa à noite. Ele faz de duas a três viagem pela manhã, passa entre 4 a 6 horas de repouso, e depois faz mais de 2 ou 3 viagens, que se estendem da tarde até a noite”, explica Ronne Nunes.

Os motoristas de transportes coletivos também cobram auxílio-alimentação e renovação do fardamento. A campanha por melhorias começou em dezembro de 2021.

Segundo o sindicato, as reivindicações das categorias foram entregues às empresas em reunião medida pela Superintendência do Trabalho. Motoristas e empregadores chegaram ao consenso de realizar uma nova reunião em 24 de janeiro, também na Delegacia Regional do Trabalho.

Nessa segunda-feira (12), a categoria se reuniu em assembleia para discutir as próximas etapas da negociação. Em vídeo compartilhado nas redes sociais, Ronne Nunes diz aos colegas: “A gente vai esperar essa data. Se até lá não tivermos êxito, aí sim vamos tomar uma atitude”.

Em nota, o Sindicato dos Motoristas da Paraíba completou: “Sabemos que a greve no setor de transporte é difícil, mas não impossível. Às vezes, é necessária. É algo a ser decidido pela categoria de forma coletiva, respeitando sempre o que diz a lei. Tudo vai depender do desenrolar das
negociações”.

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