Interditada há dois meses, a ponte que liga entre o Alhandra e Caaporã continua sem perspectiva de liberação. Nesta sexta-feira (25), o Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou que o Departamento de Estradas de Rodagem do Estado da Paraíba (DER/PB) tome providências imediatas para garantir um meio seguro de passagem pela ponte.
De acordo com o promotor de Justiça de Caaporã, Eduardo Luiz Cavalcanti Campos, que esteve no local da ponte interditada, ficou constatado que a população utiliza uma tábua no local para servir de passagem a motociclistas, causando riscos.
Um relatório do DER/PB informou que, neste ano, em decorrência das fortes chuvas registradas, houve ruptura de elementos estruturais que comprometeram a estabilidade da obra.
“A situação perdura há mais de dois meses sem perspectiva concreta de solução pelo Poder Público, havendo notícias inclusive de que uma pessoa, apesar de não ter sido vítima fatal, caiu na referida estrutura ao tentar passar pelo “engendrado” montado. Além disso, no local não há indícios de que estejam se realizando obras efetivas para correção das irregularidades”, disse o promotor.
O promotor observou, também, omissão do Poder Público em assegurar rotas alternativas de tráfego após a interdição da ponte, estrutura essencial para a circulação de veículos e pessoas na área, compromete o exercício de direitos fundamentais, sobretudo daqueles que dependem da estrutura para acesso ao trabalho, saúde, educação e outros serviços básicos.
O DER terá um prazo de dez dias para apresentar um cronograma para solução definitiva dos problemas estruturais na ponte sobre o Rio Papocas.
Receba todas as notícias do Portal Correio no grupo do WhatsApp ou assine o canal do Portal Correio no WhatsApp