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MPPB recomenda que estabelecimentos de Campina Grande exijam ‘passaporte da vacina’

Nesta semana, Câmara de Campina aprovou projeto proibindo exigência do comprovante de vacinação
MPPB
Sede do Ministério Público da Paraíba (Foto: Reprodução/Facebook)

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) recomendou a diversos setores do município de Campina Grande o cumprimento do Decreto Estadual 41.979, de 30 de novembro de 2021, que estabelece a obrigatoriedade do “passaporte da vacina” para ingresso e permanência em alguns estabelecimentos. A recomendação foi expedida pela Diretoria Regional de Campina Grande do Programa de Proteção de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Paraíba (MP-Procon).

De acordo com o decreto, setores como os de restaurantes, casas de shows, boates e estabelecimentos congêneres, teatros, cinemas, nos eventos sociais, corporativos e esportivos em todo o território estadual devem exigir a comprovação.

Ao todo foram expedidas seis recomendações e encaminhadas para mais de 15 órgãos e estabelecimentos, visando ao cumprimento dos termos do decreto estadual em Campina Grande. Dentre os setores, destacam-se: academias, restaurantes, bares, hoteis, teatros, cinemas, casas de shows, casas de recepção, estádios e arenas esportivas.

O coordenador da Diretoria Regional do MP-Procon, o promotor de Justiça Sócrates da Costa Agra, ressalta o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) que vem decidindo pela possibilidade de implementação de medidas de restrição e acesso a alguns locais, em razão da ausência de vacinação. “Trate-se de uma medida para buscar fortalecer o plano imunizatório e assim preservar a saúde e vida da coletividade”, destacou.

Ele destacou que, conforme consta no decreto, a multa pelo descumprimento é de R$ 50 mil, podendo o estabelecimento ser interditado em caso de reincidência.

Câmara aprovou veto à cobrança

Na última terça-feira, a Câmara de Campina Grande, aprovou projeto de lei que proíbe a exigência do chamado “passaporte da vacina” na cidade. A medida vai de encontro ao que é determinado pelo governo estadual, já que a cobrança do passaporte em todo o estado foi sancionada pelo governador João Azevêdo.

A proposta, de autoria do vereador Rubens Nascimento (Democratas), ainda está sob análise do prefeito Bruno Cunha Lima (PSD).

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