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Mulher é presa suspeita de espancar filha e sobrinha

Uma mulher foi presa na tarde desta quarta-feira (24) suspeita de espancar a filha, uma menina de dez anos, e a sobrinha, tida como uma filha, uma garota de nove anos. As agressões, promovidas com tapas e com uso de cinturões e cabos de vassoura, aconteciam na casa onde elas moravam, em Campina Grande.

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De acordo com a delegada Alba Tânia Abrantes, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Infância e a Juventude em Campina Grande, as agressões contra as meninas já ocorriam há algum tempo e foi percebida por uma das professoras das vítimas, que acionou o Conselho Tutelar.

Avisada do crime, a polícia foi até a casa da suspeita e a conduziu para depoimento. Ao Portal Correio, a delegada afirmou que a mulher confessou as agressões e tentou justificar o crime dizendo que as crianças não a obedeciam.

“As meninas nos relataram que eram agredidas há muito tempo. São marcas muito profundas e feitas com tapas, cabos de vassoura e cinturão. Além da filha, a suspeita agredia uma sobrinha, que era criada por ela porque a mãe e a avó da garota tinham morrido”, afirmou a delegada.

As crianças foram submetidas a exame de corpo de delito no Instituto de Polícia Científica (IPC), onde as lesões foram constatadas. Conforme a delegada, as crianças se encontram protegidas em abrigo municipal destinado ao acolhimento de jovens em situação de vulnerabilidade.

A suspeita permanece persa na Central de Polícia Civil e será apresentada em audiência de custódia nesta quinta-feira (25).

Segundo caso este mês

Esse é o segundo caso de familiar preso por espancar crianças. No dia 11, um menino de sete anos deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande vítima de agressão doméstica. Ele estava sendo mantido em cárcere privado pela própria mãe, na zona rural do município de Boqueirão.

Quando a criança foi encontrada, estava com várias marcas de agressões pelo corpo e num estado de desnutrição total. A suspeita é que ela tenha passado quase 40 dias sendo vítima de acorrentamento e de maus-tratos.

Suspeitos do crime, a mãe do menino e o padrasto dele foram presos preventivamente no dia 18 deste mês. Nessa quarta-feira (23), a Justiça manteve a prisão deles e os encaminhou para unidades prisionais.

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