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Mulheres buscam mais espaço no mercado de trabalho na Paraíba e em todo o Brasil até o final do ano

Fonte: Unsplash

Entrar no mercado de trabalho é uma tarefa complicada no Brasil em 2022, e os mais de 12 milhões de desempregados comprovam isso. Entretanto, difícil também está sendo a vida das mulheres, que ainda lutam por mais empregos formais em todo o país. Aqui na Paraíba, elas representam menos de 40% dos trabalhadores ativos no mercado, um número que precisa melhorar até o final do ano. Esse é o objetivo principal de muitas trabalhadoras, que lutam por mais iniciativas de empresas para abrir vagas de empregos direcionadas apenas para elas.

Nos últimos três anos, a presença das mulheres no mercado de trabalho paraibano caiu de maneira constante. Uma participação que já foi de 43,5%, como mostra uma pesquisa da Dieese, está em apenas 38,4%. É uma queda acentuada, que precisa acabar em 2022 para o estado voltar a crescer. Afinal, a presença feminina no mercado é algo essencial na economia de qualquer região, seja um estado ou até mesmo um país. A queda desse índice começou com a crise que afetou o Brasil, mas agora a esperança é por melhoras.

A luta das mulheres por mais empregos é antiga, e não acontece apenas no Brasil. Em algumas das maiores empresas do mundo, seja nos Estados Unidos ou na Europa, o espaço feminino continua baixo. Um levantamento do site de aulas de inglês online Preply, por exemplo, aponta que existem poucas mulheres em cargos de chefia no mundo. No caso de CEOs, apenas 4,7% do total são do sexo feminino. Ou seja, é um índice muito baixo que precisa melhorar.

Essa deve ser uma das maiores metas de 2022 para as mulheres, inclusive aqui no Brasil. O mercado de trabalho mostra muitos problemas, e o desemprego parece ser uma situação crônica, algo que é ainda pior para elas. Assim, não faltam grupos e pesquisas buscando soluções para amenizar esse problema. Os números até o final do ano vão mostrar se as iniciativas feitas durante os meses conseguiram causar impacto. É uma tarefa complicada, mas longe de ser impossível.

Educação é uma das soluções

A falta de oportunidades no mercado de trabalho para as mulheres está relacionada com a educação. As mulheres também são minorias neste aspecto, o que prejudica até mesmo para poderem assumir cargos de chefia. O estudo da Preply coloca isso em evidência, pois mostra que a maioria dos CEOs das grandes empresas são formados em universidades de renome. A Universidade de Harvard, por exemplo, possui cerca de 70 ex-alunos comandando companhias gigantes.

Por aqui no Brasil, inclusive na Paraíba, a ideia é aumentar o número de mulheres nas universidades em cursos variados. Assim, será possível ter profissionais de alta qualidade buscando empregos. Porém, essa é apenas uma das iniciativas, que não pode funcionar sozinha. As próprias empresas também precisam abrir portas para as mulheres, e mostrar um incentivo que equilibre o mercado de trabalho. Um movimento que acontece em todo o país, mas que ainda precisa ser incentivado.

O Brasil é um país de economia volátil, principalmente nestes últimos 10 anos. Isso significa que o mercado de trabalho não tem uma estabilidade que possa render frutos e mais igualdade. Um problema que precisa ser trabalhado com iniciativas de qualidade, como essa de abrir mais espaço para as mulheres. Algo que deve ganhar importância em 2022, para elas poderem voltar a crescer em participação no disputado mercado profissional brasileiro e paraibano. O objetivo é recuperar as perdas dos últimos três anos.

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