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Mulheres só ocupam 15% dos cargos eletivos na PB, diz levantamento

A participação da mulher na política ainda é considerada pequena na Paraíba. De acordo com a presidente da Comissão dos Direitos da Mulher na Assembleia Legislativa, Camila Toscano (PSDB), do total de cargos eletivos existentes no estado, apenas 15% são ocupados por mulheres.

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Das 223 Prefeituras paraibanas, por exemplo, apenas em 40 tem uma mulher à frente da gestão, o que representa 18% do total. Na Assembleia Legislativa, o percentual da participação feminina é ainda menor, com apenas 13,8% das 36 vagas.

Feminicídio será discutido

Segundo a parlamentar, a discussão desse tema e do aumento dos casos de feminicídio integram a programação de debates em alusão ao Dia Internacional da Mulher dentro do legislativo.

As discussões dentro na comissão terão o objetivo de incentivar a reflexão sobre como a mulher pode contribuir para o fortalecimento da democracia através da participação da política, além de debater soluções para minimizar a violência contra as mulheres e encontrar soluções mais efetivas para punir agressores e feminicidas.

Brasil ocupa penúltima posição no ranking

O Brasil ocupa a 32ª posição em um ranking de 33 países latino-americanos e caribenhos sobre a participação feminina em Parlamentos. Segundo a ONU Mulheres, no Brasil, 10% do total de parlamentares eleitos são mulheres. Apenas Belize tem menor representação parlamentar feminina, com percentual de 3,1%. “É importante que as mulheres ocupem lugares de destaque para que as nossas bandeiras, as nossas lutas e os nossos problemas ganhem lugar de destaque e entrem na pauta prioritária de debate”, disse.

De 2009 a 2018, um total de 1.083 mulheres foram assassinadas na Paraíba. Em 2018, o número chegou a 84 mortes. Muitos desses casos acabam não sendo classificados como feminicídio, mesmo se tratando desse tipo de crime, conforme destaca a deputada. Feminicídio é o assassinato de uma mulher cometido por razões da condição de sexo feminino e a pena prevista para o homicídio qualificado é de reclusão de 12 a 30 anos.

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