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‘Não devemos baixar a guarda’, diz Queiroga sobre cobertura vacinal

Ministro da Saúde pede que brasileiros continuem se imunizando contra a Covid-19 e diz que vacinas são seguras
Queiroga
Foto: Roque de Sá/Agência Senado

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pediu nessa terça-feira (29) que a população brasileira continue se vacinando contra a Covid-19, por mais que o cenário epidemiológico da doença no país esteja mais controlado. Segundo o R7, na avaliação do ministro, a tendência é de que boa parte da população perca o interesse em se vacinar por entender que a doença não vai deixar de existir. No entanto, ele frisou que a imunização é fundamental para conter o avanço da enfermidade.

“A cobertura vacinal tem caído e, em parte, ela cai porque as pessoas perdem o receio dessas doenças evitáveis por vacina, porque elas simplesmente diminuem. À medida que se controlam as doenças que são evitáveis por vacina, é como se a população baixasse a guarda e achasse que não é importante se vacinar. Mas não devemos baixar a guarda, nós sabemos disso”, afirmou Queiroga, durante audiência na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

Segundo o ministro, outras doenças que foram controladas graças a vacinas voltaram a aparecer ao redor do mundo por causa do desinteresse pela imunização.

“Nós temos casos de poliomelite em Israel, nós temos casos de sarampo aqui mesmo. No nosso país a influenza [gripe] afeta a população de maneira sazonal todos os anos, por isso, o Ministério da Saúde investe fortemente em vacinas”, observou.

Segundo o ministro, as vacinas contra a Covid-19 fornecidas pelo Ministério da Saúde são seguras. De acordo com ele, se fosse possível, “gostaríamos de ter outras vacinas mais eficazes para termos ainda um enfrentamento mais satisfatório à pandemia da Covid-19”.

Queiroga ainda frisou que os brasileiros de todas as faixas etárias autorizadas a receber os imunizantes devem procurar as salas de vacinação.

“Eu quero reiterar: é importante, sim, a vacinação em todas as faixas etárias que são incluídas. Nós entendemos que as vacinas, independentemente do conhecimento maior da sua eficácia em longo prazo na faixa etária de zero a cinco anos, são vacinas seguras, são vacinas que estão nos ajudando nesse momento difícil.”

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