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Negociações tentam destravar gás de cozinha para a Paraíba

Presidente do sindicato, Marcos Antônio Bezerra, disse que as cargas com botijões estão retidas no Porto de Suape

Não há gás de cozinha na Paraíba e não há previsão de quando o fornecimento do produto seja normalizado. A informação é do Sindicato de Revendedores de Gás na Paraíba (Sinregás-PB), à 98 FM, Rede Correio Sat, nesta terça-feira (29).

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O presidente do sindicato, Marcos Antônio Bezerra, disse que as cargas com botijões estão retidas no Porto de Suape, em Pernambuco, ou na rodovia entre o estado vizinho e a Paraíba, onde a greve de caminhoneiros continua e impede a circulação do produto. O Governo do Estado informou que está negociando para destravar as cargas.

O sindicalista disse à repórter Sandra Macêdo, da Rede Correio Sat, que a Paraíba precisaria de pelo menos cinco dias para normalizar a distribuição de 18 mil botijões em todo o estado. No momento que o gás chegar, precisará ser distribuído sob cotas para atender primeiro hospitais e presídios e só depois seguirá para comercialização.

Sobre preços, Marcos Antônio explicou que eles devem permanecer entre R$ 65 e R$ 70. No caso de revenda clandestina, com preços abusivos, a orientação é não comprar e denunciar à polícia ou ao Procon.

Atendimento do Procon-JP:

  • Sede: Segunda a sexta-feira das 8h às 12h, na avenida Pedro I, nº 473 – Tambiá
  • Telefones: 0800 083 2015; 3214-3040; 3214-3042; 3214-3046
  • Procon-JP no MP: segunda a sexta-feira das 8h às 17h, no Parque da Lagoa, nº 300, Centro

A fiscalização do Procon-JP constatou que o desabastecimento do gás de cozinha nos pontos de revenda em João Pessoa é real. “Nossa equipe está em campo apurando as denúncias que nos chegam e até o momento, o que percebemos, realmente, é o desabastecimento. Quase todos os postos estão sem o produto. Também não encontramos botijões escondidos. Nossos fiscais estão entrando em todas as dependências dos estabelecimentos para averiguar se há algum produto estocado, como recebemos denúncias”, disse o secretário do Procon de João Pessoa, Helton Renê.

Ele acrescenta que o desabastecimento é devido aos problemas na liberação do produto no Porto de Suape, em Pernambuco. “Pedimos muita calma nesse momento. Sabemos que é angustiante, mas, enquanto o abastecimento do produto não normalizar, as pessoas devem manter a calma. Vamos continuar inspecionando esses pontos de revenda, mas vamos evitar boatos que desestabilizam a população já tão fragilizada e atrapalham nosso trabalho de fiscalização”.

Negociações

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que não pode divulgar detalhes das operações de escolta por questões de segurança e não disse como está a situação das cargas de gás de cozinha para a Paraíba. O Exército deve divulgar uma nota, na tarde desta terça-feira (29), com um resumo do que tem sido feito pelas Forças Armadas para garantir o fornecimento de produtos essenciais.

A Paraíba enfrenta colapso no gás de cozinha desde sexta-feira (25). Segundo o sindicato nacional, o problema está ocorrendo em todo o Brasil e algumas revendedoras que conseguiram repor o estoque antes do calapso ou tinham reservas garantidas, ainda conseguem comercializar alguns produtos em poucas cidades.

Com a crise, revendedores clandestinos se aproveitaram da situação e passaram a comercializar o produto com valores entre R$ 100 e R$ 200. O Procon de João Pessoa criou um número de WhatsApp para que consumidores denunciem esses clandestinos e os preços abusivos.

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