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Nilvan, Cabo Gilberto, Walber, Eliza e Bório deverão ser investigados

Ministro do STF quer saber se políticos da Paraíba têm participação intelectual nos ataques de 8 de janeiro em Brasília
Foto: Montagem/Portal Correio

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que o deputado federal da Paraíba Cabo Gilberto (PL), o deputado estadual Walber Virgolino (PL), a vereadora de João Pessoa, Eliza Virginia (Progressistas) e o ex-candidato ao Governo da Paraíba, Nilvan Ferreira (PL), sejam investigados pelos ataques do dia 8 de janeiro em Brasília.

A determinação de Moraes é para que seja esclarecido se os políticos paraibanos teriam participação de forma intelectual nos atos golpistas na capital federal. Cabo Gilberto deverá ainda ser submetido à apuração do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados.

Eles foram incluídos na investigação a pedido do PSOL da Paraíba, por meio do advogado do partido, Olímpio Rocha, e dos dirigentes da legenda na Paraíba, Tarcio Teixeira, Adjany Simplicio e Alexandre Soares.

A decisão tomada pelo ministro do STF também segue um parecer emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Ex-primeira-dama

A ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, também é alvo da decisão de Moraes e deverá ser investigada por integrar “núcleo de executores materiais dos atos criminosos”.

Segundo Alexandre de Moraes, ela teria participado efetivamente da destruição de prédios dos Poderes em Brasília.

Bório foi casada com o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PT), e foi gravada nos atos golpistas de 8 de janeiro enquanto estava sobre o teto do Congresso Nacional. Ela mesma compartilhou imagens em perfis pessoais das redes sociais.

Prazo

Todos os citados têm até 15 dias, contados a partir da data da decisão, nessa sexta-feira (17), para serem ouvidos pela Polícia Federal.

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