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‘Partido vai dizer se quer o governador dentro ou não’, diz Azevêdo

O governador João Azevêdo colocou sua permanência no PSB nas mãos da direção nacional da legenda. Ontem, antes de uma cerimônia no Palácio da Redenção, o socialista disse que “o partido vai decidir a posição que ele quer em relação ao governador, se ele quer o governador dentro do PSB ou não”, disse.

Na ocasião, o socialista disse que não terá espaço na agenda para ir à reunião com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o ex-governador Ricardo Coutinho, em Brasília, depois da dissolução no partido na Paraíba.

Azevêdo chegou a criticar a forma de como foi feita a dissolução do diretório paraibano pela direção nacional. “Eu não concordo com essa intervenção no partido. Eu não concordo com o presidente ligar para mim e ter dito que recebeu uma lista de pessoas que teriam assinado pedindo a dissolução do diretório e depois de tomar a decisão me chamar para uma reunião, eu acho que já não cabe mais, a decisão já tá tomada. Seria evidentemente para compor uma situação que não me interessa, o partido tem que tomar conta disso. É ele vai saber tomar conta disso, não tenho dúvida nenhuma”, afirmou.

Dissolução

Na última sexta-feira, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, anunciou que a Executiva Nacional decidiu dissolver o diretório estadual da legenda na Paraíba. Com isso, o secretário de Estado do Governo, Edvaldo Rosas, não era mais presidente da sigla. Uma comissão provisória será nomeada nos próximos dias.

Siqueira disse não se tratar de uma intervenção, mas alguma coisa precisava ser feita diante da renúncia da maioria de seus membros. “Isto não se confunde com intervenção. É um situação política criada no âmbito da Paraíba”, destacou.

De acordo com Carlos Siqueira, a notícia da dissolução já tinha sido comunicada ao governador João Azevêdo naquela mesma noite. “Já conversei com o governador e hoje à noite vou conversar com Coutinho (Ricardo Coutinho). Penso que teremos que encontrar uma solução política de unidade, via diálogo tudo se resolve. Imagino que ninguém deseja o impasse”, afirmou.

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