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Para evitar vício ou compulsão, é necessário se conhecer

Psicólogo especialista do Unipê orienta caminhos que ajudam a não desenvolver as condições

A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostrou em uma nova publicação o impacto da pandemia no bem-estar e na saúde mental das populações das Américas. No Brasil, para se ter uma ideia, mais de quatro em cada dez brasileiros tiveram problemas de ansiedade. Nesse cenário, o vício e a compulsão podem acabar se instalando nas pessoas, que buscam em alguma ação ou comportamento um alívio para os problemas mentais.

Mas, como evitá-los? Conhecer-se e saber quais são as suas próprias questões problemáticas é essencial: vícios e compulsões podem ter raízes em experiências ou traumas passados, lembra o Prof. Me. Linniker Matheus Soares de Moura, de Psicologia do Unipê.

“Caso a pessoa identifique que já teve alguns episódios de compulsão, vale a pena começar a anotar quando, onde, como e porquê isso aconteceu, para ajudar a identificar os gatilhos desse processo, ou seja, o ‘empurrãozinho’ para que aconteça”, indica.

E é possível buscar outras formas de encontrar alívio, prazer, conforto e emoções positivas para além daquelas que desencadeiam o vício ou a compulsão. “Adotar novos comportamentos ou valorizar uma gama maior de atividades prazerosas ajuda a confrontar esse comportamento compulsivo, por exemplo, realizações profissionais, sociais, de estima, biológicas, uma rotina de exercícios físicos”, diz. “Ou seja, devemos tentar ao máximo manter um estilo de vida saudável e equilibrado”, pontua.

Tratamento

Há diversos tipos de tratamento para vícios e compulsões, segundo Linniker, que cita que muitos estudos têm apontado bons resultados quando se faz uso da psicoterapia com psicólogos, que em alguns casos podem ser aliadas a um tratamento medicamentoso, de grupos terapêuticos e de abordagens comportamental diretas com foco no comportamento prejudicial.

“Para isso, o acompanhamento por profissionais responsáveis ajuda a pessoa a encontrar as formas mais saudáveis e responsáveis, bem como científicas, de tratar o problema”, finaliza o psicólogo.

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