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Paraíba divulga novo boletim de arboviroses; veja números

Números mostram que houve uma redução nos casos prováveis de Dengue, Zika e Chikungunya se comparados ao mesmo período do ano passado
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya (Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas)

Os casos prováveis de arbovirose registrados na Paraíba em 2023 totalizam 7.428, sendo 82,09% para dengue; 16,68% para chikungunya e 1,23% para zika. Os números foram divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), que divulgou o Boletim Epidemiológico das Arboviroses no estado.

Os números também mostram que houve uma redução nos casos prováveis de dengue em 74%, se comparados ao mesmo período do ano passado. O mesmo acontece com os casos prováveis de chikungunya, que reduziu 93% e zika que foi de 86%.

De acordo com a técnica em arbovirose da SES, Carla Jacinta, esses números podem ser resultados da subnotificação, porque houve 47 municípios que não registraram casos de arbovirose.

A taxa dos casos prováveis de dengue no estado é considerada média. Dos 8.416 episódios suspeitos de dengue, 72,46% são prováveis, 52,76% confirmados, 25,54% descartados. Foram confirmados quatro óbitos nos municípios de Sousa (2), Baraúna e João Pessoa.

Já em relação à chikungunya, foram notificados 1.795 casos suspeitos. Dentre os quais, 69,03% foram prováveis, 56,10% confirmados e 30,97% descartados, com um óbito confirmado em Campina Grande e um óbito em investigação no município de Santa Cecília.

Quanto à zika, foram notificados 181 casos suspeitos. Destes, 50,28% foram prováveis, 35,36% confirmados e 49,72% descartados. Não houve registro de óbito suspeito ou confirmado.

Os focos do mosquito, na grande maioria, são encontrados dentro de casa, quintais e jardins. Pelo menos uma vez por semana, deve ser feita uma faxina para eliminar copos descartáveis, tampas de refrigerantes ou outras garrafas, não deixar água acumulada em pneus e adicionar cloro à água da piscina são algumas medidas que podem fazer toda a diferença para impedir o registro de mais casos de arboviroses, além de receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado, para que as visitas de rotina sirvam como vigilância.

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