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PB teve 3ª maior redução do país no volume de serviços em fevereiro

A Paraíba apresentou a terceira maior redução do país no volume de serviços em fevereiro, em comparação a janeiro, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira (8) pelo IBGE. A queda de 1,9% foi menor apenas do que as observadas no Amazonas, de 4,1%, e em Pernambuco, de 2,8%.

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Esse é o pior índice registrado para o setor no estado desde março de 2019, quando o percentual chegou a -3,7%. A tendência de redução, porém, foi observada, ao todo, em 17 unidades da federação, assim como na média nacional que variou -1%, resultado negativo mais intenso desde julho de 2018 (-3,1%).

Redução

Comparativo entre os dados da Paraíba e os números nacionais (Foto: Arte/ Divulgação/ IBGE)

Já a receita nominal arrecada pelos serviços na Paraíba apresentou nova retração, de 1,7%, em fevereiro, frente ao mês anterior, após duas quedas consecutivas – em dezembro, de -0,3%, e janeiro, de -0,4%. Essa foi a quinta maior redução do país, superior à média brasileira (-0,1%).

Em relação ao acumulado nos últimos 12 meses, o setor paraibano apresentou uma variação positiva de 0,2% no volume de serviços, embora esteja abaixo da média nacional, de 0,7%, e seja a quarta menor do Nordeste. Já a receita nominal no estado registrou alta de 2,5% no período, tendência observada em outras 21 unidades da federação e na média do país (4,1%).

Brasil

No acumulado do primeiro bimestre de 2020, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou expansão de 1,2%, com expansão em quatro das cinco atividades de divulgação e em 48,8% dos 166 tipos de serviços investigados. 

Entre os setores, os outros serviços (9,5%) e os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,4%) exerceram os principais impactos positivos sobre o índice global, impulsionados, em grande parte, pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de corretoras de títulos, valores mobiliários e mercadorias; coleta de resíduos não perigosos de origem doméstica, urbana ou industrial; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; corretores e agentes de seguros, de previdência complementar e de saúde; e administração de fundos por contrato ou comissão, no primeiro setor; e de transporte aéreo de passageiros; gestão de portos e terminais; navegação de apoio marítimo e portuário; e concessionárias de rodovias, pontes e túneis, no último.

Os demais avanços vieram de serviços de informação e comunicação (0,8%) e de serviços prestados às famílias (2,0%), explicados, em grande medida, pelas maiores receitas auferidas pelas empresas dos ramos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; atividades de TV aberta; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e de hospedagem na Internet; e edição integrada à impressão de livros, no primeiro setor; e de hotéis e restaurantes, no segundo.

Em contrapartida, a única influência negativa no acumulado do primeiro bimestre de 2020, frente a igual período do ano anterior, ficou com o setor de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,7%), pressionado, principalmente, pela redução na receita das empresas de soluções de pagamentos eletrônicos; limpeza geral; vigilância e segurança privadas; atividades técnicas ligadas à arquitetura e à engenharia; e aluguel de máquinas e equipamentos.

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