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Paraibano é ouro em prova do atletismo dos Jogos Parapan-Americanos

Ariosvaldo Fernandes da Silva (Parré) venceu as disputas dos 100 metros na classe T53
(Foto: Divulgação)

Ariosvaldo Fernandes da Silva (Parré), paraibano de Campina Grande, conquistou medalha de ouro nesta sexta-feira (24), na prova dos 100 metros em cadeiras de rodas, classe T53. Ele volta a entrar em ação neste sábado no atletismo nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago.

O dia também tem como destaques os paraibanos Petrúcio Ferreira, Cícero Nobre. Petrúcio Ferreira corre os 100m rasos, às 18h54. Enquanto que Cícero Nobre disputa a prova de lançamento de dardo, às 15h27.

Segundo o professor e treinador dos dois atletas, Pedro de Almeida Pereira, existe uma grande expectativa de conquista de medalhas mais uma vez, já que, Petrúcio Ferreira e Cícero Nobre tiveram boa fase de preparação. Eles treinam na Pista da Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa.

O depoimento do professor Pedrinho tem como base, especialmente, o desempenho de Petrúcio Ferreira, especialidade: os 100m da classe T47 (amputados de braço). O velocista campeão paralímpico e mundial busca manter a hegemonia de quase oito anos na prova.

Desde os Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015, Petrúcio Ferreira vence esta disputa em grandes competições internacionais contra atletas da sua classe.
O paraibano Cícero Valdiran Lins Nobre faz parte da classe F57. Ele é natural de Aguiar, no Sertão da Paraíba e já conquistou uma medalha de bronze nos Jogos Parapan.

Cícero Nobre tem má-formação congênita bilateral nos pés. Em 2011, foi abordado na rua por uma pessoa com deficiência, que o convidou para conhecer o paradesporto. O atleta iniciou na natação e migrou para o atletismo em 2013.

Enquanto que o paraibano Ariosvaldo Fernandes da Silva (Parré), que pratica o atletismo em cadeiras de rodas na modalidade classe T53, e vai disputar o revezamento 4×100 e tem chance de ganhar mais uma medalha. Ele nasceu na cidade de Campina Grande-Paraíba.

O revezamento 4x100m ao lado da acreana Jerusa Geber, os paraibanos Petrúcio Ferreira, Ariosvaldo Parré e da paulista Marcelly Pedroso.

Aos 18 meses de idade, Ariosvaldo teve poliomielite e ficou com os membros inferiores paralisados. Conheceu o esporte paralímpico aos 17 anos, por meio do seu professor de Educação Física, na época, que o apresentou ao basquete em cadeira de rodas. O atleta competiu pelo basquete até 2002, quando migrou para o atletismo

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