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Deputado e presidente da Câmara de CG são denunciados por desvio de recursos

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) denunciou o deputado estadual Manoel Ludgério Pereira Neto, a esposa dele, que também é a presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Ivonete Almeida de Andrade Ludgério, e Carlos Alberto André Nunes (assessor do casal de parlamentares) por desvio de recursos públicos para proveito próprio e alheio, através do uso de servidora “fantasma”. O processo de número 0000668-50.2018.815.0000 tem como relator o desembargador Márcio Murilo da Cunha Ramos.

De acordo com as investigações realizadas pela Comissão de Combate aos Crimes de Responsabilidade e à Improbidade Administrativa (Ccrimp), do MPPB, o deputado estadual desviou, entre 2003 e 2009, cerca de R$ 72,5 mil da Assembleia Legislativa, através de serviços inexistentes, que nunca foram prestados à Casa Legislativa. Para fazer isso, ele usou a própria empregada doméstica como servidora “fantasma”, lotando-a em seu gabinete.

O MPPB requereu à Justiça que receba a peça acusatória e proceda a citação dos envolvidos para interrogatório e outros atos processuais, para que, ao final, provados os fatos, os denunciados sejam condenados pelo crime previsto no artigo 312 do Código Penal Brasileiro e ao ressarcimento ao erário do valor desviado com a devida correção monetária.

A resposta de Ludgério

Ludgério disse ter sido pego de surpresa por desconhecer totalmente o teor do processo. Segundo ele, não ouve ainda a chance da defesa. Porém, na peça acusatória, conforme descrito acima, o próximo passo da investigação é o interrogatório dos envolvidos.

“Eu fui pego de surpresa, porque não tenho conhecimento desse processo, nunca fui notificado para apresentar defesa, não sei quem ofereceu essa denúncia. Eu vou tentar ter acesso ao processo para que possa fazer uma leitura, conhecer o fato, e a partir daí claro tomar as medidas necessárias, porque isso é muito chato, porque uma simples denúncia e nós já estamos sendo condenados, uma denúncia como essa aonde eu não tive direito de defesa”, falou.

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