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Pastor investigado por golpe milionário tem prisão revogada e deve responder processo em liberdade

Esposa de Péricles, Vânia Francisca de Macedo Melo, também investigada pelo crime, teve o seu mandado de prisão extinguido
Pastor
Pastor investigado por golpe milionário tem prisão revogada (Foto: Reprodução / TV Correio)

O Pastor Péricles Cardoso de Melo, investigado por estelionato após aplicar um golpe de cerca de R$ 3 milhões contra fiéis em uma igreja, teve a sua prisão revogada nesta segunda-feira (25), e deve responder ao processo em liberdade.

Segundo o juiz Antônio Maroja Limeira Filho, da 2ª Vara Regional de Mangabeira, não há mais fundamentos para a manutenção da prisão preventiva do pastor, preso em 1º de novembro de 2023.

A esposa de Péricles, Vânia Francisca de Macedo Melo, também investigada pelo crime, teve o seu mandado de prisão extinguido. De acordo com o juiz responsável pelo caso, não existe nenhum indicio de que os dois tentarão intimidar, corromper as testemunhas ou dificultar as investigações.

Já o Ministério Público da Paraíba (MPPB) se mostrou contrário à revogação da prisão preventiva dos dois investigados e solicitou um acréscimo de 11 novas vítimas, à denúncia.  O juiz ponderou, no entanto, que podem ser sanadas a qualquer tempo, antes da sentença final, as possíveis omissões da denúncia inicial.

Relembre o caso

Em 21 de julho, a Polícia Civil da Paraíba iniciou a investigação de um pastor evangélico suspeito de estelionato em João Pessoa, envolvendo aproximadamente R$ 3 milhões. 

35 vítimas foram identificadas, relatando empréstimos, quitação de dívidas e uso indevido de cartões de crédito. Em 26 de setembro, a Justiça decretou a prisão do pastor Péricles Cardoso de Melo, que até esse momento estava foragido

No dia 2 de outubro, ele se declarou inocente, mas foi preso em 1º de novembro. Em 5 de dezembro, a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba manteve a prisão preventiva. 

Já no dia 15 de dezembro, o pastor foi transferido para o Presídio Especial do Valentina, apesar de sua preferência pelo Presídio do Róger, de onde foi detido em 1º de novembro. A defesa alega que a transferência foi realizada sem autorização.

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