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PB tem redução de 21,5% nos casos de Aids em 2019

A Paraíba reduziu 21,5% dos novos casos de Aids no Estado. Os dados são do Boletim Epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) nessa sexta-feira (29).

Nesta segunda-feira (2) começam as celebrações alusivas ao Dezembro Vermelho, campanha que visa à conscientização sobre diagnóstico, prevenção e tratamento do HIV/Aids. A abertura contará com uma solenidade no ambulatório do Complexo Hospitalar Clementino Fraga, às 10h.

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, tem como foco incentivar as pessoas sobre a prevenção do vírus e busca pelo tratamento. O Ministério da Saúde estima que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem.

Na Paraíba, o boletim traz dados sobre a diminuição de 9,2% no diagnóstico de novos casos de HIV. Em todo o estado 7.132 que estão em tratamento e convivem com o vírus, mas não desenvolveram a forma agravada da doença, a Aids.

Em 2019, até outubro, foram registrados 221 casos de Aids no sexo masculino e 65 casos no feminino.  Em relação ao perfil, a maior incidência está entre homens, heterosexuais, na faixa etária de 20 a 49 anos.

Questões comportamentais como as práticas sexuais desprotegidas, a busca pelo serviço mais tardiamente e maior resistência ao tratamento podem contribuir para esta predominância. Os municípios de maiores incidências da 1ª região são: Cruz do Espírito Santo, Sapé, Pitimbu, Bayeux e Lucena e na 14ª região foram: Jacaraú, Mamanguape, Marcação, Baia da Traição.

“Nós trabalhamos a vigilância em saúde buscando a detecção do caso de HIV de forma precoce, ou seja, o quanto antes diagnosticarmos evitaremos complicações, o adoecer e óbitos. Quanto mais cedo o diagnóstico melhor é a expectativa de vida”, explica a gerente executiva de vigilância em saúde, Talita Tavares.

Dentro das ações de enfrentamento da doença está a testagem rápida descentralizada nas Unidades de Saúde da Família. O Hospital Clementino Fraga, em João Pessoa, é referência para o tratamento de HIV/Aids, sendo responsável pelo acompanhamento de 90% dos pacientes do Estado.

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