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PF faz operação na Paraíba contra tráfico internacional de drogas

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (18), a ‘Operação Além Mar’, que investiga o tráfico internacional de drogas no país. Segundo a PF, Quatro organizações criminosas autônomas, atuando em conexão, enviaram toneladas de cocaína para a Europa, usando os portos de vários estados. As ações ocorrem em endereços relacionados aos investigados na Paraíba e nos estados de Pernambuco, Santa Catarina, São Paulo, Alagoas, Mato Grosso do Sul, Goiás, da Bahia, do Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

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A primeira célula criminosa, estabelecida na cidade de São Paulo, fazia sistematicamente a “internação de cocaína através da fronteira do Brasil com o Paraguai, transportando-a via aérea até o estado de São Paulo e distribuindo-a no atacado para organizações criminosas estabelecidas no Brasil e na Europa. Um segundo grupo criminoso, em Campinas, recebia a cocaína para distribuição interna e exportação para Cabo Verde e Europa.

A terceira célula criminosa, localizada no Recife, integrada por “empresários do setor de transporte de cargas, funcionários e motoristas de caminhão cooptados, e provê a logística de transporte rodoviário da droga e o armazenamento de carga até o momento de sua ocultação nos containers”.

A quarta parte da organização criminosa, era estabelecida na região do Braz, em São Paulo, e atuava como “banco paralelo, disponibilizando sua rede de contas bancárias para movimentação de recursos de terceiros, de origem ilícita, mediante controle de crédito/débito, cujas restituições se dão em espécie e a partir de TEDs, inclusive com compensação de movimentação havida no exterior (dólar-cabo)”.

Os policiais federais cumprem 139 mandados de busca e apreensão e 50 de prisão, sendo 30 de prisões temporárias e 20 de prisões preventivas. A Justiça Federal determinou também a apreensão de cinco helicópteros, sete aviões, 42 caminhões e 35 imóveis urbanos e rurais, além do bloqueio de R$ 100 milhões.

Segundo a PF, as investigações começaram há 4 anos pela superintendência de Pernambuco.

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