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Pix está disponível para pagamentos e transferências

Conteúdo patrocinado. Novo sistema de pagamentos e transferências lançado em outubro pelo Banco Central, o Pix começou a funcionar nesta semana em todo o Brasil. Em sua estreia, mais de 30 milhões de pessoas estavam cadastradas e mais de 71 milhões de chaves já tinham sido criadas. Para se ter uma ideia, em sua fase restrita, de 3 a 12 de novembro, o sistema registrou 826 mil transações, que chegaram ao valor de R$ 325 milhões, segundo a Federação de Brasileira de Bancos (Febraban) com base em dados do BC.

O Pix possibilita a qualquer pessoa a realização dessas operações em todos os dias do ano, sem limite de horário e em poucos segundos, por todo banco que ofereça o serviço em seus aplicativos.

Essa é mais uma das mudanças sobre instituições financeiras, como o surgimento dos bancos digitais há poucos anos, segundo o Prof. Me. Marcelo Paulo de Arruda, do curso de Ciências Contábeis do Unipê. Ele acredita que a novidade possibilitará mais avanços tecnológicos relacionados às transações financeiras ao que estamos acostumados das transações financeiras.

É gratuito?

Diferente do TED ou DOC, que podem chegar a R$ 20 por transação e possuem um tempo para a sua conclusão, as transferências via Pix serão gratuitas a depender do caso, trazendo economia financeira, considera Marcelo, além da agilidade. Hoje, por exemplo, não é possível receber no mesmo dia um TED realizado em feriados e fins de semana.

Afora isso, o Pix pode ser usado para substituir o cartão de débito. “O Pix é gratuito para as pessoas físicas, porém caso o usuário queira algum serviço físico, poderá ser efetuada a cobrança. Em relação a pessoas jurídicas, pode haver cobrança de acordo com o interesse da instituição financeira. Os bancos estão aderindo pois tem a obrigação de seguir os avanços tecnológicos, mesmo que acarrete em redução de receitas – mas vale salientar que reduzirá também os custos operacionais dos mesmos”, diz.

Para aderir ao sistema, é preciso criar uma chave diretamente no aplicativo da instituição financeira de sua preferência. “A chave não é obrigatória, mas recomenda-se para ter uma melhor experiência com o Pix”, indica o professor. Agora, as pessoas farão um “pix”, como serão chamadas essas transações pelo novo sistema. Para isso, bastará informar a conta e agência, a chave Pix ou ler o QR Code do recebedor.

Segurança

Embora possua transações criptografadas, o Pix sofreu ataques cibernéticos antes do lançamento. “Os cuidados em relação a utilização são os mesmos que as pessoas estão acostumadas na utilização de Internet Banking ou aplicativos bancários”, finaliza Marcelo.

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