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Preso PM suspeito de venda ilegal de anabolizantes

A Polícia Federal prendeu em João Pessoa, nesta quinta-feira, um soldado da Polícia Militar enquadrado na ‘Operação Jotunheim’, que visa reprimir o comércio clandestino de medicamentos anabolizantes, sem registro na Anvisa. Dentre os aspectos investigados estão atividades irregularidades em uma academia no bairro Mangabeira, Zona Sul da Capital. O estabelecimento alvo da ação é de propriedade do PM investigado. A casa onde ele mora, no mesmo bairro, também foi vistoriada pelos policiais federais.

Leia também: Academia investigada já havia sido alvo de operações trabalhistas

A prisão foi confirmada à redação do Portal Correio na noite desta quinta-feira (18), em contato com plantonistas da Superintendência Regional da PF, em Cabedelo, na Grande João Pessoa. Os agentes, no entanto, não forneceram detalhes sobre as circunstâncias da detenção do PM ou o que teria sido encontrado com o ele no momento em que foi abordado. Segundo a PF, o soldado foi encaminhado para a carceragem de um dos quartéis da Polícia Militar da Capital.

Ao deflagrar a operação, a PF informou que o policial militar está sendo investigado pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, cujas penas, se somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão. Ele deve passar por audiência de custódia nesta sexta-feira (19).

‘Operação Jotunheim’

Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela 1ª Vara Criminal da Capital. A ação contou com 25 policiais federais e foi acompanhada pela Corregedoria da Polícia Militar, já que o investigado é membro da corporação.

Em nota, a Polícia Federal divulgou que a investigação teve início após apreensão de encomenda postal com grande quantidade de produtos farmacêuticos irregulares, que seriam comercializados em academias de João Pessoa. A análise química dos produtos apreendidos revelou que se tratavam de medicamentos corrompidos, contendo substância química diversa da indicada no rótulo do medicamento.

Todo material recolhido deverá ser levado para a superintendência do órgão, situada em Cabedelo, na região metropolitana.

Histórico de suspeitas e defesa

O soldado da Polícia Militar e proprietário da academia já foi investigado por participação em uma explosão a banco. O advogado de defesa, Luiz Pereira, alegou, no entanto, que a operação não tem a ver com esse caso.

Segundo ele, a operação investiga exercício irregular da profissão na academia. Ele informou que o policial militar irá processar quem formulou denúncia contra ele.

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